Sou uma criatura
Levada pelos quatro ventos
Guiado em maré de brisas e tempestades
Nesse abismo entre visão e sentimentos
Levada pelos quatro ventos
Guiado em maré de brisas e tempestades
Nesse abismo entre visão e sentimentos
Mortal reflexo do meu ver
Procurando contraste de viva alma
Me oriento em portos distantes
Devorando livre arbítrios
E falsa calma
No pensamento da alma...
Imaginação
No esclarecimento dos sonhos...
Trilhas, fé e mais sonhos
Em turbulência de essência
Sigo navegando em outro mar
Por hora admirando montanhas
Por vezes, em vales a naufragar
De pé, perdido em gravidade
Vejo, nulo, correr o tempo
E dormindo em senso de realidade
Busco sentidos de planos
Na ilusão de pensamentos
Hoje acordei assustado
Tive receio de não reconhecer
O abrigo que tenho em ser
Dispersando o meu lado frio
E cá estou a ferver
Na faísca do que me restou
Diante da nitidez do coração
Em instante que causa arrepio.
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