Digo que caminhei entre mundos
Cavei abrigos, lancei me em espaços
E olhando agora vejo
Que mal sei sobre os passos
Sementes brotaram em silêncio
Reações aprenderam com a vontade
Mas nos sentidos do espírito
Com nada me pareceu a liberdade
Ponteiros bateram
Sentimentos voaram
E o tempo nem perto
De presentes decifrados
Nem a imaginação inundada
Dentro de minha clareza
Me soou semelhante
às as obras da natureza.
3 comentários:
" E o tempo nem perto
De presentes decifrados "
Atemporal !
Essa permanente perplexidade,
diante das maravilhas de Deus,
é sintoma de humildade
e não aceitação do que ainda somos.
essa primeira estrofe ae é fodástica...parabéns, cara...
abs.
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