domingo, outubro 11, 2009

(Certeza - P.M)


Digo que caminhei entre mundos
Cavei abrigos, lancei me em espaços
E olhando agora vejo
Que mal sei sobre os passos

Sementes brotaram em silêncio
Reações aprenderam com a vontade
Mas nos sentidos do espírito
Com nada me pareceu a liberdade

Ponteiros bateram
Sentimentos voaram
E o tempo nem perto
De presentes decifrados

Nem a imaginação inundada
Dentro de minha clareza
Me soou semelhante
às as obras da natureza.

3 comentários:

Cris de Souza disse...

" E o tempo nem perto
De presentes decifrados "

Atemporal !

JL Semeador disse...

Essa permanente perplexidade,
diante das maravilhas de Deus,
é sintoma de humildade
e não aceitação do que ainda somos.

Paulo Vitor Cruz, ele mesmo disse...

essa primeira estrofe ae é fodástica...parabéns, cara...

abs.