quarta-feira, outubro 07, 2009

(Tolices - PM)


Nem sempre estou certo
Do que tenho sido
Mas preservo aspectos
Hora vitais, hora distorcidos
INUTILIDADE

Não sou vítima de significados
Meu mais digno compreender
Se revela em pequenos pecados
Em possibilidades omissas
Na ausência de inocentes verdades
DESAPEGO

Já não me surpreendo
Com tolas vontades
Os fatos só me parecem válidos
Quando livres de qualquer necessidade
PREVISIBILIDADE

E a certeza viciosa
Me parece insegurança
Afogando a diversificação
De mentes que vivem da diferença
REVOLTA

Só a confusão me parece autêntica
Na liberdade do que não se conhece
E os príncipios mais coerentes
Na distância entre realidades e mentes.
ALÍVIO.

Um comentário:

Cris de Souza disse...

Teu ritmo é humanamente único !