sábado, maio 15, 2010

(Alfabetos Inominados - P.M)


Jamais busquei entender as dimensões
Nem se pudesse, o faria
O que me impressiona são os sonhos,
Esferas de nuances imotivadas
Vestígios de outros dias.

Entre paredes úmidas
Evaporo com as sombras
Consentindo com a vasão,
Em cantos improvisados

Tateio almas
Reflito entre atos
Decorando mistérios,
E alfabetos inominados...

Meço planos,
Me perco em distâncias,
Perante horas aconselhadas.
Abraçando enredos de tudo
Em completas visões do nada.

2 comentários:

Machado de Carlos disse...

Olá Amigo!
A filosofia (mãe de todas as ciências) aborda tudo o que é real. Entretanto quando chegamos ao nível dos sonhos, alguma coisa devi ficar no vácuo.
Achei muito belo o poema. Valeu a publicação!

Quezia Mendes disse...

pedro,
vc está muito além do que eu esperava, nossa, parabéns me emocionei muito com suas poesias!!