quinta-feira, abril 01, 2010

(Sem mesmo entender - P.M)



Sem mesmo entender
O quanto me resume
Infinito este que me têm,
Traço exílio de autorias.

Sem ao menos violar
Os abrigos do meu ser
Sigo sem mesmo entender,
Os caminhos do além.

Sem ao menos me iludir
Com figurados elogios,
Não mais enterro liberdades
Nas asas do meu peito.

Assim como mortal andarilho
Em ensaios da perfeição
Não mais almejo atos vazios
Na pessoalidade da razão.

Um comentário:

Machado de Carlos disse...

Perfeitos! O que importa é não entender nada, mas mesmo assim entenderemos alguma coisa.
Parabéns, escreva sempre!