sexta-feira, abril 02, 2010

(Meu Universo a vagar - P.M)


Hoje meu universo foi caminhar
Livre de provas ou vontades
Somente fonte do que é,
Sem impossíveis saudades.

Não digo além das formas.
Essas que são obras do ser.
Mesmo que confusas ou calmas,
Em pensamentos a entreter.

Foi sim persuadir a existência
Sobrevivendo em vestígios,
Ausente de ausências,
Ou inocência de martírios.

Foi reger obras naturais,
Trilhar sentimentos ou vazios
Sem mesmo contradição,
Ou espíritos em destinos.

Ancorar nas águas do céu.
Sem estados ou missões.
Apenas reagindo a instintos,
Pacífico de quaisquer razões.

Foi ser realidade de luas.
Infinitos em liberdade.
Existir a sí mesmo.
Sem qualquer finalidade.

2 comentários:

JL Semeador disse...

Tomei a liberdade de fazer um improviso com o título do teu poema, espero que gostes.

Meu universo a vagar
segue devagar
doce e lenta vaga
como quem divaga

A noite e me envolver
segue a me devolver
o instante presente
encanto de quem pressente

Nada no infinito viceja
sem que o olho veja
e a emoção derrame

Sobre o chão macerado
pelo esforço do arado
que o ódio desarme.

JL Semeador disse...

Tomei a liberdade de fazer um improviso com o título do teu poema, espero que gostes.

Meu universo a vagar
segue devagar
doce e lenta vaga
como quem divaga

A noite e me envolver
segue a me devolver
o instante presente
encanto de quem pressente

Nada no infinito viceja
sem que o olho veja
e a emoção derrame

Sobre o chão macerado
pelo esforço do arado
que o ódio desarme.