No limite da supérflua observação
Esse que se molda no vácuo do pensar
O ver por ver se torna humana imperfeição
E não atravessa a fronteira do subliminar
No íntimo da realidade escondida
É simples o observar por um só ângulo
Mas é melhor conhecer os opostos da vida
Do que encarar o surreal brincando
Esse que se molda no vácuo do pensar
O ver por ver se torna humana imperfeição
E não atravessa a fronteira do subliminar
No íntimo da realidade escondida
É simples o observar por um só ângulo
Mas é melhor conhecer os opostos da vida
Do que encarar o surreal brincando
Diante da ótica desfocada do todo
Sobrevive bem quem vê além da alma
Mantendo corrente de sustento forte
Em caminho do livre arbítrio e calma
Os conflitos ocultos da verdade
Em suas batalhas invisíveis
São tidos como meros sentimentos
De egos em inocente neutralidade
Mas a natureza é fruto do equilíbrio
Este que se trava no agir dos meios.
Melhor ter crença no submundo dos sentidos
Do que se achar perdido em devaneio
Perante a infinidade de planos universais
Os cinco sentidos são mera forma de ilusão
Vagando perdidos entre o céu e a terra
No mundo dos poucos elementos da percepção
Como poeira cósmica procurando seu lugar
Distantes de respostas e clareza
O único ambiente provável pro estar
Talvez seja a serenidade da beleza
Mas necessário se faz o cultivar do inconsciente
Afim de acrescentar na linha reta da noção
A possibilidade distante do presente
E a profundidade de nossas almas em conclusão.