terça-feira, janeiro 31, 2012

A revolução não pertence a ninguém. É um movimento livre no próprio sentido da palavra. Não tem boca própria, propriedade particular ou ouvidos específicos. Não é condição imposta. Não é realidade por debaixo dos panos e nem pode ser direcionada a uma só finalidade. Isto é projeto de mudança. O caminho da mudança está na na transformação do todo complexo (caos) em simplicidade, união e organização. A íntegra transformação é a do todo enquanto unidade. Não nascerá de meras perspectivas egocêntricas tão pouco será anunciada pelos meios de telecomunicação ou pelas redes sociais. Por mais que estas possam ajudar de alguma forma na divulgação por outro lado estes instrumentos do sistema são os meios de escravidão da identidade. São justamente armadilhas de ilusão a modificarem os destinos específicos da força (intenção) e por consequência desfocarem a nítida possibilidade de reação. Geram o comodismo. Estas vitórias programadas são as fontes de induzimento ao erro maqueados de acerto. São os desvios de direcionamento da luta propriamente dita. O progresso verdadeiro está ligado ao paradeiros da mente. Ou a reforma vem de dentro ou já nasce morta. As barreiras exteriores somente podem ser quebradas pela força interior. E a força interior só pode ser medida pela coragem exterior. A intensidade do pensamento é um dos principais fatores de direção para toda e qualquer realidade, e o verdadeiro sentimento por esta realidade é o combustível para a verdadeira vontade. Tudo está em nós!