Nas asas da vida
Sentimentos voam a passar
Regendo em cada instante
Todo momento de estar
Sutil em lapso de desejo puro
Mal me prendo ao chão
Como obra de querer sem vontade
Espírito de apego sem solidão
Raros são os segundos
Que nascem de eterno despertar
Como crianças do destino
Passagem do tempo a brincar
Nas fontes do infinito
As almas são nascentes
E a simplicidade, plenitude
De verdades inocentes
Assim me é a felicidade
Livre como a morte
Cheia de pequenos motivos
Única como sonhos sem cortes
Sobrevivendo em instinto
Não mais sei do que sou
Não mais sei do que sou
Vou pairando convicto
Longe da certeza, e vou...