sexta-feira, abril 09, 2010

(Em dias de noite - P.M)


Em dias de noite, abrigam-se flores
Destas que não se podem colher,
Mas se tens imperfeições, não fujas, fica...
Plante estrelas nos jardins do alvorecer.

Não fique mudo perante o coração.
Mergulhe nos raios regidos d´alma...
Alimentando a si próprio em essência,
Nas sementes pacíficas da calma.

Brinda as constelações do ser
Sem ilusões de sentimentos
Nas intenções emotivas...
Da solidariedade de cada momento.

Voe nos casulos da existência,
Nas coincidências de outros planos
Sem apagar-se em consciência
Nos fantasmas destes anos.

Regue teus universos, além
Nas profundezas espirituais...
Esqueça as razões perdidas,
Na passagem desta vida:
Cria-te nas horas da eternidade.

Na liberdade das asas,
Nos sentidos de teus sonhos...
Nos mistérios escondidos
Em presenças doutros mundos.