Jamais busquei entender as dimensões
Nem se pudesse, o faria
O que me impressiona são os sonhos,
Esferas de nuances imotivadas
Vestígios de outros dias.
Entre paredes úmidas
Evaporo com as sombras
Consentindo com a vasão,
Em cantos improvisados
Tateio almas
Reflito entre atos
Decorando mistérios,
E alfabetos inominados...
Meço planos,
Me perco em distâncias,
Perante horas aconselhadas.
Abraçando enredos de tudo
Em completas visões do nada.