sábado, junho 14, 2008

(Ser Oco em Espaço Cheio de Vazio - P.M)


Perante a escada do ser...
Observo o universo a entreter...
Nessa corrida regente...
A eloquência do meu ver...

De tão profundo e inacabado...
Na sobra da alma nua que gela...
Resta me apenas o carnal estado...
Em que me aquece a primavera...

E a imensidão mundana sem direção?
Nesse nosso ver pra todo lado...
Mas sem ângulo, nem compreensão...
Do mais simples existir no vácuo!

Anexos unicamente ao que vemos...
Em bruta desconexão do ser...
Procuramos abrigo terreno...
Perante torta inconstância do saber...

Materialmente acha-se possível ...
A possibilidade do sentido...
Mas penso logo existo?
Ou sinto logo vivo?

Em apurar ambíguo da certeza...
Encontra-se o despertar da mente...
Viva e sem saída...
Grandiosa e incoerente!

No grito da alma por refúgio...
Sente-se a tolice da ilusão...
Clara e ampla, ilustrando o homem...
E calando - o em contradição!

Mas obra ou casualidade...
Pra que dublar a realidade?
Será melhor o fato ou a consequência?
A causa ou a naturalidade?

(Novo Ciclo - P.M)


Meu ciclo se renova...
Agora vivo pra mim e me inspiro...
Serei próprio suporte pra minha força...
E a luta pelo alcance de minha coragem...

Sempre terei o respeito em minha dignidade...
Mas a partir desse momento...
Serei corrida e incansável vontade...
De corpo fechado e de intuição aberta...
Feito trem em constante passagem...

Serei meu campo de batalha pelo bem...
Aprenderei com os erros...
Serei a medida dos meus próprios desejos...
E aprenderei a ser, pra sempre...
Meu fundo de esperança...

Reciclarei meu ser...
Conquistarei meus sonhos...
Darei meus passos...
Sem perder meu rumo e espaço...

Dessa vez, Primeiro Eu...
Depois, Eu de novo...
Assim poderei me entender...
Para então aceitar os outros...

Em minha liberdade e alma de aprendiz...
Sem condições para me perder...
De cabeça levantada e mente repleta...
Aprenderei a vencer com meu próprio ser.

(Extinção - P.M)

Diante da incapacidade moral...
Os pilares de sustentação já não aguentam...
Nessa marcha utópica pela evolução...
Demasiadamente enche-se a maré de extinção sedenta...

Na recusa de nossas vidas...
Monitorada pela premonição ofuscada...
Eis a realidade em trapos...
Diante da certeza em forma de nada...

à beira de um colapso nervoso...
Perante uma cova luzente...
Observa-se, inócuo, o diagnóstico crú da humanidade...
Refletindo a desgraça de forma aparente...

A respiração da serpente encontra-se ofegante...
Seus olhos observam o carácter inconstante...
Mas não se engane, não há tempo para recuar...
Iscas seremos diante do espasmo ocular...

A tentativa ja se faz inútel...
A mentalidade se rompeu do coração...
E a rotina já nao faz parte do instinto...
Perante essa estrada sem chão...

Nesse teorema a realidade não precisa de provas...
Estas estão regidas pela obra do prefácio incoerente...
E a inércia ja montou a estória...
Diante do naufrágio regente...

A importância de um valor...
Não esta no valor em sí...
E sim no motivo da beleza...
Que devemos descobrir...

Mas não há tempo para consolação...
Liberdade só faz sentido com respeito e introspecção...
Seja dono de suas ações...
E pense na densidade de suas decisões.

(Silêncio - P.M)


O silêncio não aprendeu a ter vontade
Chegou ao mundo, tímido e paciente
E pôs-se a caminhar, lentamente
De passagem...

Veio calado e quieto ficou
Permanecendo inerte, sem figurar
No segredo da interpretação se exilou
Mesmo que por vezes, em agonia, esperar

Não quis ser, nem teve querer
Conformou-se em matura solidão
No entanto, foi no sentido do seu tempo...
Paz e provação.

Observou todos a falarem...
Enquanto o mundo gritava
E diante dos barulhos infindáveis...
Apenas sonhava

Sonhava com o dia
em que tudo pararia...
Sem vestígio de som
E todos chegariam, em silêncio,
À mesma conclusão!

(Deus - P.M)

DEUS é o tudo
e o nada
o meio para o fim
o fim dos meios

o universo dos fatos
o relógio das horas
o amor pela fonte
da esperança sincera

a fé das montanhas
a força leal
o remédio da vida
espantando o mal

as cores do som
o brotar dos sentidos
o passar por tudo
sem perder o juízo

a graça do ser
grandiosidade e poder
a verdade perfeita
do sonho que existe

sabedoria dos mares
paixão pelo puro
a emoção e a beleza
em viver mais seguro

o abrigo da alma
a benção em essência
o horizonte da calma
sem perder paciência

a chave sagrada
o sentimento da paz
a visão mais presente
nos fazendo capaz

a porta única
respirar mais profundo
nascimento e velhice
remédio do mundo

tolerância e fé
silêncio e presença
os quatro elementos
do sexto sentido

luz e libertação
crescimento e piedade
sentimento e transformação
rumo à liberdade .

(Tentação - P.M)


O tempo parou
Minha cabeça a mil
Sei o caminho
Mas ele sumiu

Queria voar
Tomar mescalito
Conversar com um sábio
Sair do finito

Parar de pensar
Esquecer o dever
Enterrar o motivo
Viver para crer

Mudar de cidade
Me esconder em um pasto
Escolher a rotina
Viajar mundo vasto

Acabar e não recomeçar
Sumir em passagem
Me esconder em uma árvore
Me tornar paisagem

Quero ser oco
Não sentir por saber
Me tornar puro instinto
Viver por viver

Sumir na estrada
Procurar o nada
E achar o amor,
Dentro de mim

Fazer ritual
Ser aprendiz
Cultivar o mentor
Pra me dizer o que diz

Beijar meu avô
Viajar para longe
Sumir em presença
Me tornar viva ausência.

(Caminho da Memória - P.M)


Quem depressa se foi...
Sabe bem o motivo...
Por bem se foi...
Sem deixar nenhum ruído...

A memória me aquece...
Ou esfria bem depressa...
Depende do motivo da prece...
E do amor por quem se espera.

(Vontade Pura - P.M)


Quero prosear com um mendigo
Passar a noite sem caretas
Ouvir a importância de um dom
No mundo das incertezas
Viver sem pretensão...
Entender as linhas tortas
Descobrir o sim e o não
Assim como quem não se importa...
Compreender por trás da visão...
Praticar todos os atos
Expandir os sentidos
Com o infinito em abstrato
Ser mais meu do que sou...
Manter me livre no agora,
Calmo como uma árvore
Sem pressa de viver.

(Aurora Particular - P.M)


Respiro aurora particular
Movimento, fluxo, expansão
Vejo os semblantes do espaço a nadar
Nos campos de brilho da escuridão

O infinito e o nada
Me parecem uma só coisa
Enquanto um é arte do além
O outro é completude sem fim
(Trecho sem porém)

Sutilmente, navega o azul
Desde o início
Até o princípio do fim
Refletindo arrepio vasto e duvidoso
Em eterno espelho afeiçoado por preces

Lapidando meu olhar
Nado em sentimento
Eu, universo a propagar
Do céu ao mar...
Nesse momento.

(Necessária Confusão - P.M)


Sou confuso, disso sei, sem confusão...
Mas sou calmo, peneirando minha razão
Minha confusão é meu refúgio
Pois jamais haverá caminho único.

Sem confusão, estaria perdido em ilusão
Com ela, aprendo a ler meu ser
Nada é simples a quem tem gosto
Disso sei sem me reter.

(Antídoto Parado - P.M)


Ainda como antídoto em branco...
Me pego diante do papel parado...
Sinto vazio franco...
Em compromisso angustiado...

A essência que transborda...
Em meu sossego afogado...
Na paixão se acomoda
Como horas findas do passado...

Da morte em seu laço...
Nasce o prefácio dos passos...
Criado pelo filme da vida...
Mostrando, o todo, em pedaços...

É o caminho que acabou...
E por ser, único, em partida...
Lembrança sem fim, virou...
Por ter amado, sem medo, a vida!

(Plenitude Noturna - P.M)


Quero sentido de Paz
Meu contato direto
Princípio do todo
Nesse meio sem fim

Sinto mais à noite
Quando tudo parece se recolher
Então me aproximo do eu
E a vida banha meu ser

Às vezes me sinto triste
E nem sei se assim poderia chamar
Talvez seja apenas melancolia
De alma pronta pairando no ar

Adoro essa completude
De dupla compaixão
Hora me encantando em virtude
Hora rasgando o coração.

(Poesia Fácil - P.M)


Tempo frio, chuva...
Quero enxugar a alma...
Dormir pela tarde...
Esperar meus passos cinzas...
Refugiar-me sem alarde...

Hoje sou poesia sem pensar...
O dia está fácil...
As horas estão no ar...
A indiferença me atrai.

(Tudo ou Nada - P.M)

Desta vez...
Já nao quero ser o tudo...
Prefiro ser o nada...
No equilíbrio de um pedaço de papel
E na simplicidade de algumas palavras.

(Dark Psychedelic - P.M)

De corpo e alma pelo desconhecido...
Faremos da nossa percepção, liberdade...
Livres seremos nesse labirinto perdido...
Nos criando fortes diante de poder e verdade...

Uma locomotiva de sentimentos...
Em detalhes se tornam perfeição...
Nesse transe de eternos momentos...
Seremos envoltos por atitude e reação...

Caos magnético do ser...
Diante de egos controlados...
Eis nossa música nos acordando...
Para o infinito entre o certo e o errado...

Sublime se torna a sensação...
De quem controla o próprio ser...
Buscando diante da imensidão
A pura aparência do viver.

(Vaidade Inversa - P.M)


Espero as cinzas chegarem...
Subestimarem minha emoção...
Romperem minha alma...
Nesse passo a passo em tentação...

Olho vivo, estou perdido...
Alma presa, coração partido...
Falta me o sentido em pedaços...
E a gota de esperança morta...

Vou dar lugar ao impossível...
Esperar encher minha loucura...
Arrancar o intestino...
Em estúpida vaidade crua...

E cade a saída, meu ponto de eficácia...
Como mudar o momento...
Se as horas na passam...
E a ânsia, a ansía me desafia...
Assim como pedra...
Em sua plenitude fria.


(Inspirado no grande Augusto dos Anjos)

(Tempo ou Trapaça - P.M)


Meu tempo parece ser este...
Mas será que aqui estou?
Nesse embaraço inquieto...
Mal me adapto ao meu protesto...

Vivo mas me tenho ausente...
Em conflito com o presente regente...
Emaranhado torna-se o agora que procuro...
Sem chance de identificar tal ficção...

Física? Matemática? ou idade?
Com que realmente se parece a realidade?
Em avolumado dilema universal...
Me espanto confinado
a um único tema dimensional...

Nessa ronda de regressos e idas...
Me desafia todo ponto de partida...
Mesmo que recolhido em minha humilde percepção...
Duvido por demais de toda forma de ilusão...

A fantasia é como luz sem brilho...
Assim como condicional ótica...
Restando apenas faz de conta...
Em nula aparência de supostas horas prontas...

O tempo é uma metáfora...
No qual muitos se agarram sem graça...
Em tática pouco elaborada...
Observo ofensiva e entediante trapaça...

Não quero essa pobre percepção...
Quero vestigío de sinceridade...
Realidade em equação...
Constante em perdida verdade...

Fórmula que nao seja agora...
O diferencial da razão...
Algo que satisfaça...
Minha confusa atualidade!

(Verdade Última - P.M)


Poucas vezes a crua verdade poderei aceitar...
Pois esta só será completa quando tudo acabar...
Não haverá mais porém, nem supérfluas moralidades...
Apenas o resumo de pó, lembrança e saudade...

Assim, perante promessas de certeza...
Prefiro continuar na busca por minha própria natureza...
Pois a boa formação de um homem...
Não se faz em acreditar cegamente em algo...
E sim no respeitar das diferentes crenças que nos cercam...

Na acreditar da realidade por puro oportunismo...
Não se atravessa a fronteira do incoerente...
Pois sem percorrer o caminho da dúvida...
O motivo da busca jamais se tornará presente...

Enxergando o estar de fora pra dentro...
Encontra-se única resposta à esclarecer:
Na luta por um objetivo...
Eterniza-se apenas o karma na trilha do viver...

Mas que seja cada um no seu sentido...
Sem das preferências esquecer...
E lembrando sempre que em seres de eterna vontade...
Resta apenas vestígio de vocação perante sublime prazer...

Livre de minhas impossibilidades e cultivando minhas sentenças...
Serei o meu raio de existência distante de vazia aparência...
Sempre com cautela, viajando em minha estrada pendente...
Percorrendo minha conduta, longe de má fé, porém um tanto inocente...

Passo a passo, levantarei minha própria certeza...
Quanto à minha fé, agradeço por ser fruto de grandeza...
Pois durável se fará a presença...
Diante das fases que darão sentido à permanência...

Permanência de ser, ver, viver, aprender...
No compasso da compreensão, olhando pra frente ou não...
Sempre na correnteza da vida, tentando entender
O que se faz aqui, tentando entender.

(Realidade Pura - P.M)


Diante da realidade exausta...
A certeza se faz distante...
Mas devemos buscar a beleza...
De tudo o que nos leva adiante...

Preservemos os sentidos da pureza...
Essa que nos traz liberdade...
Criando própria fortaleza...
E nos protegendo em tranquilidade...

Que a caminhada traga frutos...
Bons e ruins...
Mas que os bons virem sementes...
E o maus nos fortaleçam a mente...

Pois nada é simples como a natureza...
Dessa simplicidade que emana tamanha grandiosidade...
Por ser complexo de forma natural...
Tornando o impossível bastante banal...

Que o sentimento preencha o corpo...
A alma se alimente do todo...
Nos fazendo mais vivos...
Do que a vida possa parecer...

Pois nessa pouca verdade...
Muito há para descobrir...
Para que na hora da viagem...
O aprendizado possa sorrir.

(Todos 1 - P.M)


Vejo vidas...
Semelhantes...
Opostas...
Gloriosas e errantes...
Muitas estórias...
Livres
Trágicas
Únicas e vividas...
Nesse mundo houve agora...
Haverá ontem...
Nunca e amanhã...
Sempre vinculados...
Valores, existências entre si dependentes...
Pontos de vista por demais inacabados...
Mas hoje, ontem e sempre...
Somos todos um...
Formando unidade e corrente...
Cada qual com seu objetivo...
à caminho da fronteira...
Pois nesse alfabeto da existência...
Como quebra cabeça da arte perfeita...
As realidades são vastas...
A influência é maior do que captamos...
A resistência em se submeter, inútel...
E o controle só no final, herdamos...
Já distantes de superficialidade...
Aprenderemos sobre nossas idas e vindas...
E cultivaremos a eternidade...
Somente no final...
Na hora da sagrada partida.

(Oculto - P.M)


Medo?
De que?
Da forma?
Do poder?
Aquilo que se oculta?
Talvez sejamos isso...
Forma única...
Unidade pura...
Não aqui e agora...
Mas a vantagem não está no agora...
E sim na hora em que o agora for embora...
Entender o desconhecido...
Seria fazer parte do temido...
Sejamos fortes...
Nada há para temer...
Este jogo de ilusão...
Só nos faz ter medo de crescer...
Ao invés, deveríamos voar...
Buscar, buscar...
O lado oposto da verdade única...
A certeza da mera aparência que engana...
A realidade subjetiva...
O sentimento crú que nos inflama.

(Elementos Do Destino - P.M)


Observo o vento nas árvores...
A água afoga meus sentidos...
Tenho fogo ardendo em intuição...
E sinto a terra orientando meu chão...

O fogo queima meu lodo...
A água apaga meu fogo...
A terra dá suporte para a ideologia...
Ideologia de vida que passa como o tempo...

Retido em antítese da existência, sobrevivo...
No labirinto da ausência me encaixo...
Me acho sumindo em destino...
Sem perder me no deserto de oceanos vastos...

Nas badaladas do tato da vida...
Espero com as estrelas...
Nas esferas de idas e vindas...
Desse meu céu de corredeiras.

(O Grito - P.M)


Outro dia voei alto...
Me admirei com o infinito...
Retomei minhas forças...
Com a liberdade de um grito...
Gritei sozinho com o mundo...
Envolvi montanhas em um segundo...
Superei minhas tristezas...
Parei de me preocupar...
E criando a minha fortaleza...
Superei o mal estar...
Dentro de mim mal permaneci...
Sem medo de não entender...
Como o poder do grito...
Vitalidade veio me trazer...
Então gritei mais alto...
Quantas vezes pude aguentar...
E em um único sentido...
A natureza do grito veio a ecoar...
Sussurando em meu ouvido...
Um segredo a me contar:
"Toda paixão por um hábito nos faz crescer e acreditar...
Que devemos permanecer na luta e a realidade encarar...
Afim de que toda força de vontade um novo grito venha a se tornar"

(Falsidade - P.M)


O pior da falsidade...
É tentar descobrir...
Qual lado seguir...
E mesmo sabendo...
Não ter pra onde ir.

(Natureza - P.M)


Natureza que me envolve
Me alivia e me sustenta
Diante de toda a realidade
Ela é a unica que se aparenta

Dádiva de Deus
Pureza do destino
Tudo se torna perfeito
Vindo do suplício divino

Em beleza que liberta os sentidos
Sempre nos fazendo mais vivos
Do que a vida possa parecer

Nos mostrando que a pureza
Só se pode enxergar na natureza
Na certeza de que perfeição existe
Diante de dúvidas imprevisíveis

Mas não se pode vivenciar
Se nao for com a alma em sentimento
Pois beleza neste vínculo
Só com o ser em pleno momento

(Arbítrio - P.M)


O universo conspira à nosso favor
Seja seu melhor amigo
Proteja-se de si próprio
Tenha em mente sua força
E a sua parte concreta de influência
Até onde seu pensamento pode se tornar realidade?
Pergunte-se isso...
Observe ao redor da lógica
Sinta a resposta da naturalidade.
Seu indivíduo enxergará...
Grandiosa verdade...
A forma possível
No segredo da sua vontade,
Fazendo com que sua metade
Busque outra metade escondida
Criando a correnteza de sua vida.
Tenha otimismo na eternidade.
Cria de seu prazeroso instinto.
Faça de sua ânsia sua lança.
à caça de pausa, esperança e mobilidade
Seja sua própria criação,
A sua inteira metade.

(Sistema - P.M)


Salve se quem nao sabe nadar...
A correnteza é apressada...
E não sabe esperar...
Mantenha seu modo arisco de ser...
Não tema seu íntimo...
Ou sua natureza se perderá de você...
Mantenha-se forte...
Prepare-se para o pior...
Pois nesse sistema...
As peças chaves não tem dó...
Não reclame...
Levante -se e encare...
Pois na correnteza...
Não se encontra outra saída...
A não ser um modo crú...
De se encarar a vida...
Seja forte e nao esmoreça...
E não deixe te levar a correnteza...
Salve se quem não sabe nadar...
Pois a viajem é longa...
E não há ninguém pra ajudar...
Esteja bem, junte as peças...
Pois já não existe tempo sem pressa...
Sua missão você tem que cumprir...
Nunca abaixe a cabeça...
E você vai conseguir !

(Teoria Do Caos Perfeito - P.M)


A teoria do caos é uma perfeita ordem...
Uma única atitude acarreta em uma só consequência...
Tudo está conectado em uma matemática natural...
Livre-se do lixo interior...
Filtre seus pensamentos...
E sagrado se tornará o todo exterior...
Em um só momento...
Momento único em que sempre terá algo acontecendo...
Pois não existe momento comum...
Tudo depende da ótica do discernimento...
Viva os detalhes de um segundo...
Com a grandiosidade da vida...
Conecte-se com o coletivo universal...
Tudo o que nos rodeia...
E nós rodeamos...
É uma verdade natural...
Somos parte do ciclo em um único sentido...
Estamos dentro da realidade...
Como se fosse em um livro...
Perceba a não necessidade de explicação...
Não perca tempo pensando que o tempo é em vão...
Pois o aqui e o agora ocorrem em completa comunhão...
Faça sua consciência encarar sua importância...
Pois cada detalhe nesse mundo...
É de extrema relevância.

(Seja Seu em Verdade e Presença - P.M)


Essa verdade que se oculta...
Me consome e me desfaz...
A falsa justiça me insulta...
Pois não se deve agir...
Se nao for com a profundidade de um ser capaz...
Liberdade só tem sentido...
Se for com respeito e instrospecção...
O limite se faz preciso...
Se a certeza é em não...
Busque, crie, presencie a realização...
Afinal nada se pode sem humilde pretensão...
Acalme-se, acredite e evite indefinição...
Busque a intuição...
Ela nos faz enxergar com a luz do coração...
Nao se isente...
Submeta-se...
Faça sua escolha consciente...
Livre-se de preocupação...
Ela nos faz pensar em vão...
Quando o que precisamos realmente...
É da simples observação.

(Abro Me em Vida - P.M)


Abro-me em vida...
Perante a existência...
Busco meus limites...
Sem perder a resistência...
Nesse mar de vai e vem...
Devo sempre me arriscar...
Buscando beleza e bem estar.
Vivendo em sintonia com meu ser...
Terei eterna vontade a superar...
Do acerto farei minha melodia...
Sem jamais medo de errar...
Pois se tal vier a acontecer...
Será sem lamentar, sem lamentar...
Pois o erro agora, no futuro nos faz entender...
Que lavando a alma na frequência de incertezas...
O caminho jamais perderá o sentido do prazer...
Pois a perfeição se faz tardia...
Somente pra quem não enxerga o balanço dos dias.