Perante a escada do ser...
Observo o universo a entreter...
Nessa corrida regente...
A eloquência do meu ver...
Observo o universo a entreter...
Nessa corrida regente...
A eloquência do meu ver...
De tão profundo e inacabado...
Na sobra da alma nua que gela...
Resta me apenas o carnal estado...
Em que me aquece a primavera...
E a imensidão mundana sem direção?
Nesse nosso ver pra todo lado...
Mas sem ângulo, nem compreensão...
Do mais simples existir no vácuo!
Anexos unicamente ao que vemos...
Em bruta desconexão do ser...
Procuramos abrigo terreno...
Perante torta inconstância do saber...
Materialmente acha-se possível ...
A possibilidade do sentido...
Mas penso logo existo?
Ou sinto logo vivo?
Em apurar ambíguo da certeza...
Encontra-se o despertar da mente...
Viva e sem saída...
Grandiosa e incoerente!
No grito da alma por refúgio...
Sente-se a tolice da ilusão...
Clara e ampla, ilustrando o homem...
E calando - o em contradição!
Mas obra ou casualidade...
Pra que dublar a realidade?
Será melhor o fato ou a consequência?
A causa ou a naturalidade?
Na sobra da alma nua que gela...
Resta me apenas o carnal estado...
Em que me aquece a primavera...
E a imensidão mundana sem direção?
Nesse nosso ver pra todo lado...
Mas sem ângulo, nem compreensão...
Do mais simples existir no vácuo!
Anexos unicamente ao que vemos...
Em bruta desconexão do ser...
Procuramos abrigo terreno...
Perante torta inconstância do saber...
Materialmente acha-se possível ...
A possibilidade do sentido...
Mas penso logo existo?
Ou sinto logo vivo?
Em apurar ambíguo da certeza...
Encontra-se o despertar da mente...
Viva e sem saída...
Grandiosa e incoerente!
No grito da alma por refúgio...
Sente-se a tolice da ilusão...
Clara e ampla, ilustrando o homem...
E calando - o em contradição!
Mas obra ou casualidade...
Pra que dublar a realidade?
Será melhor o fato ou a consequência?
A causa ou a naturalidade?