sábado, maio 01, 2010

(Nos sonhos existem coincidências - P.M)



Nos sonhos existem coincidências
Que mal pressinto na palma das mãos
Percorrendo os atos de dias virados
Nas faces sombrias de toda ilusão...

Retido nas asas do segredo,
Viro vestígio de partida e realidade
Seguindo presença de vago enredo
Feito um intruso na razão da eternidade...

Na mortalidade da lembrança, esqueço
Da pessoalidade acordada em estados
Presumindo sentidos que não mais cicatrizam
A mentalidade das dimensões e seus dados.

Como podemos lembrar de algo que somos obrigados a esquecer?