quarta-feira, maio 12, 2010

(Alma Sanguínea - P.M)



Se eu pudesse descrever
A alma sanguínea
No corpo de minha corrente
Provavelmente,
Teria trocado a vida pela morte
Muito antes de nascer.

Não acho que a morte seja algo ruim, e nesta vida, somente a sinceridade da emoção, que é uma das poucas coisas que vem da alma, me parece coexistir com outros planos (morte) de maneira plena. Assim sendo, a unica forma inteira de encarar os sentimentos diante da emoção que nos causa alguns aspectos terrenos, seria atravessar a vida e ir de encontro com a sinceridade maior.
Nascimento nestes anos é fase, o resto, é o que não se tem. Eternidade perdida. Ausencia sentida pra quem sabe que em algum lugar, existe uma metade do eu superior a nos esperar. Bem além dos corações banalizados desta fase. Nesta vida ainda nos faltam peças para o contato pleno com o todo. O que temos são asas a se desenvolverem para um futuro mais pleno, e algumas vontades corrompidas pelos karmas terrenos. E diante disso, nesta existência, não posso acreditar em conformidade inteira que não ande lado a lado com a mentira. Sonhos cortados pela meio termo desta vida. O universo esta em nós, mas nós não estamos inteiramente no universo, ainda.