terça-feira, outubro 04, 2011

(Entre fronteiras - P.M)

O desejo está no respirar das nuances
de caso com estes versos distantes
a esperarem pelo asilo das formas
na pressa do que não vai embora

Nos regendo na voz do tempo
e rolando o dado das horas
como metade em sentimentos
que não se calam e choram

Para que o que faz sentido
e nem sequer foi prometido
chegue assim tão derrepente
invadindo os motivos...

Tragando nas fontes do ser
os destinos da saudade,
anunciando o que há novo
em instintos de liberdade

Bem como a alma trazida
pelas marcas partidas
nos ciclos do coração,
lembrando as fases da lua
que vivem correndo
assim tão distantes do chão.