segunda-feira, abril 18, 2016

Só por meio da educação teremos, algum dia, a chance de encontrarmos e usufruirmos da nossa potencialidade enquanto nação. Um povo que tem preguiça de aprender faz do seu país um conglomerado fadado a uma evolução seletiva, pouco íntegra e sem possibilidades reais. É claro que projetos educacionais e pautas políticas são importantes quando se trata de educação, mas a maturidade por inovações individuais não só pode como deve ser vista como um vetor essencial de mudança. Fazer parte de uma nação deve ser encarado como objetivo coletivo que parte de uma missão que precisa ser desenvolvida a partir de uma predisposição individual. Ou o pontapé inicial parte do individual ou sempre pautaremos a nossa vida por meio de uma coletividade que não pode ser considerada como o melhor dos exemplos, justamente por estar doente, carente de fontes como bases sólidas de estruturação social. A mudança externa deve ser consequência direta de um enfrentamento interno, seja qual for a ideologia que se pretende seguir ou a liberdade que se busca alcançar. Em algum momento é necessário repensar valores e reciclar conceitos em busca de uma transformação que irá ter consequência direta no realidade do país. Reforma política, senso moral, aprofundamento cultural e revolução do pensamento partem de seres humanos dispostos a mudarem, antes de tudo, a si mesmos. Só a partir daí o efeito fará de nós uma sociedade mais madura, politicamente organizada, mais sincera consigo mesma, com as bases da sua própria educação e  preparada para encarar adversidades porventura existentes.

domingo, abril 17, 2016

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As pessoas adoram tirar conclusões próprias por meio de experiências alheias. Não sabem que cada ser humano é um universo e cada escolha é fruto deste mesmo universo. Todos temos coisas em comum mas a passagem e experiência de cada ser humano é única. Podem haver coincidências, verdades que se aplicam a todos, dificuldades compartilhadas, mas as conclusões e a forma de buscar soluções pra problemas comuns serão sempre frutos de almas preparadas por si mesmas, peculiares e quase sempre contextualizadas dentro de uma busca incessante autocentrada. Meia verdade nunca será verdade inteira e liberdade de escolha só se pode ter quando se assume as consequências advindas destas mesmas escolhas.

sábado, abril 16, 2016

(Da liberdade social - Pedro Melo)


Diariamente é preciso encontrar-se e recomeçar verdades do zero novamente. Todo dia é importante descobrir que, no que diz respeito à humanidade, o bonito para o mundo deve partir da criação individualmente considerada e bem pensada. A vida dentro de um contexto de ordenamento social pode até encontrar-se limitada a determinados padrões de vontade, mas em se tratando de aspectos visionários da existência e de uma saudável fulga da realidade, o ser humano jamais pode adaptar-se a si mesmo. Fazer isso seria negar a sua própria natureza inovadora e construir uma adequação perdida da sua finalidade criadora, permanente, involuntária e mutável. O que somos como coletividade é principalmente fruto de mudanças que insistem em se libertar individualmente e, como seres inadaptáveis e inconstantes, somos o instrumento perfeito dessa tração criadora, seja para o mal ou para o bem. Preservar conceitos antigos é essencial, mas manter a máquina da criação e renovação ligada é perpetuar a própria existência da liberdade. E que essa liberdade seja sempre e principalmente pautada por almas bem satisfeitas.

sexta-feira, março 11, 2016

Espaço dos sonhos - Pedro Melo

Nem sempre o sonho
é só sonho. 
É uma nova realidade
Que nasceu...
No lugar do despertar;
Assim como a verdade
Que pra ser plena
Nada tem de absoluta.

sábado, fevereiro 20, 2016

Sobre a permanência - Pedro Melo

Desafiar a permanência é necessário para entender não só aonde se quer chegar mas até onde se deve seguir para isso. O impulso te leva aonde você ainda não está e a procrastinação sacrifica a vitalidade da conquista. Encarar obstáculos ou adversidades no caminho é encontrar-se com a própria essência, seja pelo o que se busca encontrar, seja pelo que se espera perder.  Seja como for, é importante manter a chama de antigos ideais acesa, pois são elas que marcam o encontro com a realidade do tempo quando estamos cansados demais para lembrar de onde partimos e como chegaremos. Limitar a alma dentro de um contexto de espera é encontrar-se estático diante das possibilidades da existência. A real liberdade de um homem é encarar a si mesmo sem precisar de um momento certo para isso.

terça-feira, fevereiro 02, 2016

O que é feito por um bem maior em grande escala permanece.
https://www.youtube.com/watch?v=4x3S8BtoiIA
Pra ver basta ter olhos, pra perceber é necessário mente e coração.

domingo, janeiro 24, 2016

Precisão de um enredo - Pedro Melo

Sou uma alma inquieta
com uma mente aberta
que não se contém...

Vivo constelações sem pressa
trazidas pela união das eras
e o que ainda vem...

Minha morada se faz de escritas
no silêncio das horas bonitas
que a vida insiste em libertar...

Quanto aos sonhos, deixo-os livres
para que pra sempre eternizem...
liberdades que hão de voltar

Meus caminhos assim eu escrevo
protegidos na emoção de enredos
descobertos por serem o que há
quase de repente, porém devagar.

terça-feira, janeiro 19, 2016

Paciência - Pedro Melo

Tenho em mim toda a liberdade que preciso
como um espelho que em si reflete o improviso
sem revelar o que parece ser provável

Disfarço o querer escondido em preferências
sempre em mim mas sem criar consciência
apenas vivo a reinvenção dos meus enredos
mais como introspecção, menos como segredo

Sigo adiante observando essa novela
levando comigo a liberdade de uma espera
e, sem perceber, vou assumindo caminhos
envolvendo miragens e me criando sozinho

De ideal o que permanece é paisagem
desvendando paciência e encontrando coragem
para tudo o que há de ser
num espaço de tempo

E sem mais nem porquê
começo a entender
o que não se pode querer
na condição de um só momento.

Ouvindo https://www.youtube.com/watch?v=N_GPxe91hWE





(Resposta universal - Pedro Melo)


Sigo alto ou baixo e o terreno pouco importa
entrego à distração os sentidos da matéria morta
distante da experiência encontrada em respostas
sigo de mãos dadas com a eternidade empírica
em diálogos entre a visão e a consciência bíblica

Desvendo, com o tempo, os pensamentos passados
como condição de frequência do presente revelado
respiro cenários rituais da mais complexa energia
em união de revelação, mente, mistério e poesia

Na intuição do universo que nos toca
como observador que preserva aquilo que crê
sigo na dimensão que não se pode entender
apenas sentir e fazer do sonho a sua forma...

Esperando a sequência da imersão permanente
crio o que não se cria no reflexo de um espelho
e quase sempre a condição da resposta premente
é a liberdade que muito antes de chegar já veio.