Esta alma que me acorda em devaneios
Me abrigando na distração entre mundos
É a mesma que sonha segredos
Na "internidade" de mistérios profundos
E em cada sonho que tenho
Jamais descubro se foi espelho de alma,
Ou se foi confusão dos sentidos
Seja como for, o que me resta sempre
É a inocência provada entre risos
E a espera a viver de esperanças
Diante da eternidade e seus motivos.