Calem-se as bocas
Olhares pesados
Pois o que resta é tristeza
Mentalidades e pecados
Pretensões sem equilíbrio
Crua humanidade
E a introspecção sumindo
Num mar de vaidades
Vestígio de tudo
Num pouco de nada
Egos perdidos
Almas armadas
Condutas marcadas
Poderes covardes
E o céu lastimando
Tristes verdades
Em impulsos desleais
Solidariedade traída
Guerras, miséria, fome
Paz corrompida
Mas as condutas do bem
Ressuscitam a beleza
Fazendo da compaixão
Forma única de riqueza.