http://www.youtube.com/watch?v=ADP65wbBUpc
Keep your head up, keep you heart strong.... my darling.
Escritas, estados de espírito, letras, ideologias, pensamentos, filosofias, poesias, sonhos, consequências mortais e imortais.
quarta-feira, agosto 21, 2013
(Lapsos do eterno - Pedro Melo)
Somos a explosão do tempo
sopros na queda livre do espaço
possuídos pela direção dos ventos
seduzidos pela respiração do vácuo
e pelo sentido inventado dos passos
Somos a peculiar existência que nos une
o reflexo da liberdade que nos separa
da vida, somos a sorte de uma morte diária
Somos as cinzas do passado
fantasmas com o dom da imagem
faíscas partidas em sombras dormentes
presentes de um futuro sempre reticente
Somos a espera
e a continuidade no escuro…
entre a pressa e o laço encontrado
na calma eterna de um sussurro…
Sem saber qual destino seremos
somos raízes sem o chão do caminho
flores de rosas sem o dom do espinho
anúncios imaturos do que há de ser
na forma sincera do que pra sempre será
Somos crias de lapsos temporários
de carona nos cenários do imaginário
somos pensamentos de nós mesmos
reféns de berço e crias do eterno
Somos a recuperação esperada da dor
a ferida anunciada dos que vivem de amor
a liberdade de ser a própria invenção
seja como vida, morte ou coração.
sopros na queda livre do espaço
possuídos pela direção dos ventos
seduzidos pela respiração do vácuo
e pelo sentido inventado dos passos
Somos a peculiar existência que nos une
o reflexo da liberdade que nos separa
da vida, somos a sorte de uma morte diária
Somos as cinzas do passado
fantasmas com o dom da imagem
faíscas partidas em sombras dormentes
presentes de um futuro sempre reticente
Somos a espera
e a continuidade no escuro…
entre a pressa e o laço encontrado
na calma eterna de um sussurro…
Sem saber qual destino seremos
somos raízes sem o chão do caminho
flores de rosas sem o dom do espinho
anúncios imaturos do que há de ser
na forma sincera do que pra sempre será
Somos crias de lapsos temporários
de carona nos cenários do imaginário
somos pensamentos de nós mesmos
reféns de berço e crias do eterno
Somos a recuperação esperada da dor
a ferida anunciada dos que vivem de amor
a liberdade de ser a própria invenção
seja como vida, morte ou coração.
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