terça-feira, agosto 31, 2010

(O estampido e o bater das asas - P.M)


O Vôo anuncia,
Um estampido disparado
A saudade dá o seu sinal.

O instante é ressoante,
Rompendo o casulo regente
(A reação é criada).

A vida denuncia...
Todo o movimento deixado,
O bater das asas é letal.

O horizonte é contrastante...
Revelando um paradoxo nascente
(A percepção está dada).

(Breve comentário sobre o poema):

01 - um tiro alto - e o voo assustado de uma borboleta anuncia uma nova saudade (um novo passar de fases) - ...Uma vida é interrompida... uma nova fase é regida (o vôo)

02 - O momento é marcante pelo som ressoante.... superando a falsa noção de liberdade através do chegar de uma nova fase...rompe-se com toda a falsa segurança... reação nunca é espontânea para um acontecimento inesperado

03 - A vida denuncia um lembrança deixada pela morte...o destino anuncia um novo vôo que se segue.

04 - duas realidades completamente opostas se interligam (um tiro e o vôo de uma borboleta)
A morte recém chegada... e finalmente o bater das asas... duas coisas tão constrastantes interligadas por destinos parecidos e opostos.

sexta-feira, agosto 20, 2010

(O xadrez e a serpente - P.M)



Os cegos peões no tabuleiro
Aguardam o lance colateral
Enquanto a estratégia é traçada...

Duvida-se em instantes
De toda a possibilidade nascida
(O destino é marcante)

O bote defensivo é certeiro
Penetrando na corrente vertebral
Como um veneno da jogada

Viola-se em delírios
Toda a percepção vencida
(O ponto de vista é cortante).

terça-feira, agosto 17, 2010

"Se as respostas deste mundo não forem capazes de revelar a verdade do que se sente nesta vida, então prefiro acreditar na ilusão de um sonho inventado."