segunda-feira, abril 18, 2016

Só por meio da educação teremos, algum dia, a chance de encontrarmos e usufruirmos da nossa potencialidade enquanto nação. Um povo que tem preguiça de aprender faz do seu país um conglomerado fadado a uma evolução seletiva, pouco íntegra e sem possibilidades reais. É claro que projetos educacionais e pautas políticas são importantes quando se trata de educação, mas a maturidade por inovações individuais não só pode como deve ser vista como um vetor essencial de mudança. Fazer parte de uma nação deve ser encarado como objetivo coletivo que parte de uma missão que precisa ser desenvolvida a partir de uma predisposição individual. Ou o pontapé inicial parte do individual ou sempre pautaremos a nossa vida por meio de uma coletividade que não pode ser considerada como o melhor dos exemplos, justamente por estar doente, carente de fontes como bases sólidas de estruturação social. A mudança externa deve ser consequência direta de um enfrentamento interno, seja qual for a ideologia que se pretende seguir ou a liberdade que se busca alcançar. Em algum momento é necessário repensar valores e reciclar conceitos em busca de uma transformação que irá ter consequência direta no realidade do país. Reforma política, senso moral, aprofundamento cultural e revolução do pensamento partem de seres humanos dispostos a mudarem, antes de tudo, a si mesmos. Só a partir daí o efeito fará de nós uma sociedade mais madura, politicamente organizada, mais sincera consigo mesma, com as bases da sua própria educação e  preparada para encarar adversidades porventura existentes.