sábado, junho 14, 2008

(Extinção - P.M)

Diante da incapacidade moral...
Os pilares de sustentação já não aguentam...
Nessa marcha utópica pela evolução...
Demasiadamente enche-se a maré de extinção sedenta...

Na recusa de nossas vidas...
Monitorada pela premonição ofuscada...
Eis a realidade em trapos...
Diante da certeza em forma de nada...

à beira de um colapso nervoso...
Perante uma cova luzente...
Observa-se, inócuo, o diagnóstico crú da humanidade...
Refletindo a desgraça de forma aparente...

A respiração da serpente encontra-se ofegante...
Seus olhos observam o carácter inconstante...
Mas não se engane, não há tempo para recuar...
Iscas seremos diante do espasmo ocular...

A tentativa ja se faz inútel...
A mentalidade se rompeu do coração...
E a rotina já nao faz parte do instinto...
Perante essa estrada sem chão...

Nesse teorema a realidade não precisa de provas...
Estas estão regidas pela obra do prefácio incoerente...
E a inércia ja montou a estória...
Diante do naufrágio regente...

A importância de um valor...
Não esta no valor em sí...
E sim no motivo da beleza...
Que devemos descobrir...

Mas não há tempo para consolação...
Liberdade só faz sentido com respeito e introspecção...
Seja dono de suas ações...
E pense na densidade de suas decisões.

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