Minha vida não é essa hora abrupta
Em que me vês precipitado.
Sou uma árvore ante meu cenário;
Não sou senão uma de minhas bocas:
Essa, dentre tantas, que será a primeira a fechar-se.
Sou o intervalo entre as duas notas
Que a muito custo se afinam,
Porque a da morte quer ser mais alta…
Mas ambas, vibrando na obscura pausa,
Reconciliaram-se.
E é lindo o cântico.
\\\\
As folhas caem como se do alto
caíssem, murchas, dos jardins do céu;
caem com gestos de quem renuncia.
E a terra, só, na noite de cobalto,
cai de entre os astros na amplidão vazia.
Caimos todos nós. Cai esta mão.
Olha em redor: cair é a lei geral.
E a terna mão de Alguém colhe, afinal,
todas as coisas que caindo vão.
(Rainer Maria Rilke)
Escritas, estados de espírito, letras, ideologias, pensamentos, filosofias, poesias, sonhos, consequências mortais e imortais.
terça-feira, dezembro 27, 2011
"Um homem é mais homem pelas coisas que silencia do que pelas que diz. Vou silenciar muitas. Sabendo que não há causas vitoriosas, gosto das causas perdidas: elas exigem uma alma inteira, tanto na derrota quanto nas vitórias passageiras. Criar é viver duas vezes... Todos tentam imitar, repetir e recriar sua própria realidade. Sempre acabamos adquirindo o rosto das nossas verdades."
Albert Camus
Albert Camus
quarta-feira, dezembro 21, 2011
O destino por mais que seja destino está em constante mutação, sempre se renovando, cabe a nós como destinatários deste destino determinarmos o momento certo de freá-lo, afim de darmos início a uma nova estória. Não existem pessoas ideais, nem maravilhas sem excessões. A perfeição só cabe dentro dos bons sentimentos.
O ressoar dos motivos não pode ser plenamente definido por razões enaltecidas. O esconderijo da satisfação mora no silêncio de sonhos inteiros, na força de marés apaziguadas pela verdade própria. E raramente se pode compartilhar a existência na mutua sobrevivência de um encanto. Os desejos mais profundos são frutos calados que só podem ser compartilhados na calma do amor e no interesse da esperança.
sexta-feira, outubro 28, 2011
(Vago Pesadelo - P.M)
Que a doidera é muito louca
todos já sabem,
agora esquece a caretice
e me traga a novidade
Aquele vago pesadelo
nos cegou de cara com o espelho
dando bandeira na contradição
pegando carona na contra mão
E pelo fio da meada
não é difícil perceber
que a sintonia é uma navalha
diante de um ponto fraco
que nem se pode escolher
Pois esta ironia mal criada
me deixou sacando tudo
incendiando a madrugada
dando murro no escuro
E se é provável que não seja
pra mim não faz sentido
pois com motivos de bandeja
nunca vamos encontrar
o nosso gesto proibido.
Letra for a blues.
todos já sabem,
agora esquece a caretice
e me traga a novidade
Aquele vago pesadelo
nos cegou de cara com o espelho
dando bandeira na contradição
pegando carona na contra mão
E pelo fio da meada
não é difícil perceber
que a sintonia é uma navalha
diante de um ponto fraco
que nem se pode escolher
Pois esta ironia mal criada
me deixou sacando tudo
incendiando a madrugada
dando murro no escuro
E se é provável que não seja
pra mim não faz sentido
pois com motivos de bandeja
nunca vamos encontrar
o nosso gesto proibido.
Letra for a blues.
quinta-feira, outubro 27, 2011
(Gesto proibido - P.M)
E se a doidera é muito louca
todos já sabem
agora esquece a caretice
e me traga
a novidade
pois aquele velho pesadelo
me largou cego no espelho
dando bandeira na contradição
pegando carona na contra mão
e pelo fio da meada
já deu pra perceber
que a sintonia é um ponto fraco
que eu nem posso escolher
mas eu não quero nem saber
pois esta ironia mal criada
me deixou sacando tudo
incendiando a madrugada
dando murro no escuro
e se estou virando o papel
não existe agora nenhum céu
que me faça rir de tudo isto
é se é bem provável que não seja
pra mim não faz sentido
porque sentido por sentido
nunca vamos encontrar
o nosso gesto proibido.
todos já sabem
agora esquece a caretice
e me traga
a novidade
pois aquele velho pesadelo
me largou cego no espelho
dando bandeira na contradição
pegando carona na contra mão
e pelo fio da meada
já deu pra perceber
que a sintonia é um ponto fraco
que eu nem posso escolher
mas eu não quero nem saber
pois esta ironia mal criada
me deixou sacando tudo
incendiando a madrugada
dando murro no escuro
e se estou virando o papel
não existe agora nenhum céu
que me faça rir de tudo isto
é se é bem provável que não seja
pra mim não faz sentido
porque sentido por sentido
nunca vamos encontrar
o nosso gesto proibido.
terça-feira, outubro 25, 2011
(Respirando nuances - P.M)
Mastigue-me madrugada
revelando em seus sintomas
o rastro inverso do infinito
neste ritmo de vozes loucas
Resgate me neste sono profundo
despertando o lado oposto
onde a amplidão se faz de elo
para o que há de ser maior
Revelem -se luzes do além,
refletindo na penumbra ambiente
os segredos raros da corrente
nas trilhas ocultas da serpente
Cria-me como seu objeto
revelando mistérios antigos
fazendo da mente um continente
e do universo um abrigo
Venha dançar a verdade
abraçar a inocência do pensar
trazendo ao mundo a liberdade
estampada na imersão do seu olhar.
quinta-feira, outubro 20, 2011
(0 Signs - P.M)
Here comes the sun believers
chasing shadows in the unknown
leaving life into its signs
where theres something
you can`t hold
there`s a bonfire in the nightsky
where your vision is a fever
and if you let your heart alive
you will become a believer
and in the moment I start to sink
counting flashes of a past
all the feelings keeps on dreaming
bringing visions that dont last
and I realize life is like an ocean
a wave of desires with no regrets
making everything look right
when you know how to forget.
chasing shadows in the unknown
leaving life into its signs
where theres something
you can`t hold
there`s a bonfire in the nightsky
where your vision is a fever
and if you let your heart alive
you will become a believer
and in the moment I start to sink
counting flashes of a past
all the feelings keeps on dreaming
bringing visions that dont last
and I realize life is like an ocean
a wave of desires with no regrets
making everything look right
when you know how to forget.
terça-feira, outubro 18, 2011
(O tempo está nas estrelas - P.M)
Deixa eu te contar assim de repente,
sem precisar de nenhum motivo aparente
vamos seguir até o fim da estrada...
deixar pra depois as horas sonhadas
É, eu sei...
assim é mais fácil da gente se achar
perambulando neste mundo surpresa
pois tudo o que passou já não pode voltar
mas o infinito pra gente é moleza
E pelos passos que foram
verdades por mais de um instante
deixo o presente pra lembrar
que o futuro está logo adiante
mais perto do que se pode prever
E se por um acaso,
não for sobrar nada
leve contigo
o nosso algo em comum
pois mesmo com as páginas
todas viradas
persiste o amor
que não morre assim
e se na razão do acaso
você de repente ficar
assim pelos cantos
de esquina em bar
lembre-se que o que há de ser
não acaba num espaço de tempo
e se por um nó do destino
não se pode entender
a paixão pela vida
é bem mais que um momento.
quarta-feira, outubro 12, 2011
(E se tanto faz - P.M)
E se foi sempre assim
sem nem olhar pra trás
é que pra toda hora
existe muito tanto faz
Não que eu não me importe
mas disso eu sei
sem precisar de norte
a razão nunca foi o meu forte
Então é melhor
nem me apegar
em vestígios de pura crueldade
seguindo sem saber como se encara
os sentidos da meia verdade
E se algum dia o acaso cobrar
eu pago simplesmente distraído
sem precisar de um bom pecado
pra dissolver qualquer motivo
Pois boa dica é se viver
esquecendo em truques baratos
todas as formas de se convencer
no vai e vem dos velhos tratos
É que pra toda circunstância,
existe muito tanto faz...
e se amanhã for muito tarde
então não é nada demais.
Letra logo musicada.
segunda-feira, outubro 10, 2011
(Noite e dia - P.M)
Se eu acordo
é pra te desvendar
renascendo toda manhã
neste caso da eternidade
tendo o melhor do que a vida nos traz
sem morrer de saudade...
e só de encarar os seus olhos
não há nada que eu possa esconder
deixando pegadas inteiras
nesta vontade de me perder
mas apague esta memória
pois ninguém precisa saber
que o sossego é nossa companhia
fazendo da madrugada
um antídoto pro dia
encontrando no sol da meia noite
esta miragem a toda prova
de carona e sem promessas
no gesto de alguns segredos
mas fale baixo meu bem
pra não acordar a novidade
pois eu não vou perder
o que a vida nos traz
sem morrer de saudade.
Letra logo musicada.
é pra te desvendar
renascendo toda manhã
neste caso da eternidade
tendo o melhor do que a vida nos traz
sem morrer de saudade...
e só de encarar os seus olhos
não há nada que eu possa esconder
deixando pegadas inteiras
nesta vontade de me perder
mas apague esta memória
pois ninguém precisa saber
que o sossego é nossa companhia
fazendo da madrugada
um antídoto pro dia
encontrando no sol da meia noite
esta miragem a toda prova
de carona e sem promessas
no gesto de alguns segredos
mas fale baixo meu bem
pra não acordar a novidade
pois eu não vou perder
o que a vida nos traz
sem morrer de saudade.
Letra logo musicada.
sexta-feira, outubro 07, 2011
(Between those days - P.M)
When time used to pass by
she always knew what was left behind
and all the dreams used to run
but in her eyes everything was fun
like the ocean after storm
all I see are her calm eyes
like a forgotten vision in the sun
cause all she does is bright
so come spend some time
like a sunday evening in the sky
reminding of those old good times
making everything so clear and fine
cause sometimes we must forget
all the trouble life can bring
and take a trip seven miles away
spending some time where we can be
like the ocean after a storm
all I see are her calm eyes
like a forgotten vision in the sun
cause all she does is bright (2x)
she always knew what was left behind
and all the dreams used to run
but in her eyes everything was fun
like the ocean after storm
all I see are her calm eyes
like a forgotten vision in the sun
cause all she does is bright
so come spend some time
like a sunday evening in the sky
reminding of those old good times
making everything so clear and fine
cause sometimes we must forget
all the trouble life can bring
and take a trip seven miles away
spending some time where we can be
like the ocean after a storm
all I see are her calm eyes
like a forgotten vision in the sun
cause all she does is bright (2x)
quarta-feira, outubro 05, 2011
(Só de Pensar - P.M)
Eu fui dormir sonhando
sem saber se estava acordado
e me flagrei compondo
o que só a alma pode ter mudado
a noite mal passou e ja era dia
disfarçando a nossa fonte tardia
nos versos desta sintonia
nos levando rumo a sorte
e só de pensar que já foi tarde
nem esquento a cabeça
enlouquecendo sem alarmes
antes que você esqueça
que já foi tempo demais pra desistir
e nessa pressa que se perdeu
nem mesmo o drama assusta
o nosso impulso é uma estrada
que só o coração busca
e agora que já sei
que tudo nos fará continuar
nem são preciso mais desculpas
pro nosso jeito de amar
e só de pensar que já foi tarde
nem esquento a cabeça
enlouquecendo sem alarmes
antes que você esqueça
que já foi tempo demais pra desistir
só a estrada tem o dom pra se seguir
Letra logo musicada.
sem saber se estava acordado
e me flagrei compondo
o que só a alma pode ter mudado
a noite mal passou e ja era dia
disfarçando a nossa fonte tardia
nos versos desta sintonia
nos levando rumo a sorte
e só de pensar que já foi tarde
nem esquento a cabeça
enlouquecendo sem alarmes
antes que você esqueça
que já foi tempo demais pra desistir
e nessa pressa que se perdeu
nem mesmo o drama assusta
o nosso impulso é uma estrada
que só o coração busca
e agora que já sei
que tudo nos fará continuar
nem são preciso mais desculpas
pro nosso jeito de amar
e só de pensar que já foi tarde
nem esquento a cabeça
enlouquecendo sem alarmes
antes que você esqueça
que já foi tempo demais pra desistir
só a estrada tem o dom pra se seguir
Letra logo musicada.
terça-feira, outubro 04, 2011
(Entre fronteiras - P.M)
O desejo está no respirar das nuances
de caso com estes versos distantes
a esperarem pelo asilo das formas
na pressa do que não vai embora
Nos regendo na voz do tempo
e rolando o dado das horas
como metade em sentimentos
que não se calam e choram
Para que o que faz sentido
e nem sequer foi prometido
chegue assim tão derrepente
invadindo os motivos...
Tragando nas fontes do ser
os destinos da saudade,
anunciando o que há novo
em instintos de liberdade
Bem como a alma trazida
pelas marcas partidas
nos ciclos do coração,
lembrando as fases da lua
que vivem correndo
assim tão distantes do chão.
de caso com estes versos distantes
a esperarem pelo asilo das formas
na pressa do que não vai embora
Nos regendo na voz do tempo
e rolando o dado das horas
como metade em sentimentos
que não se calam e choram
Para que o que faz sentido
e nem sequer foi prometido
chegue assim tão derrepente
invadindo os motivos...
Tragando nas fontes do ser
os destinos da saudade,
anunciando o que há novo
em instintos de liberdade
Bem como a alma trazida
pelas marcas partidas
nos ciclos do coração,
lembrando as fases da lua
que vivem correndo
assim tão distantes do chão.
domingo, setembro 18, 2011
(Por enquanto - P.M)
Por enquanto deixo a permanência assim ficar
sem uma visão definida de toda a confusão
levo o ser enquanto vasto a encontrar
mesmo que por vezes perdido
a alma em doses de emoção
pois é simples assim se levar
cheio de sonhos e partidas
de passagem nas estradas
e curvas inventadas nesta vida
pois as asas são mais livres
na recém descoberta do querer
quando se sabe inteiramente
que só se pode entender
amanhecendo todo dia,
para tudo o que há de ser.
Pois além do que se é,
o que de verdade conta,
é tão somente o que se ama...
(Na estrada do momento - P.M)
Carrego sentimentos na estrada do momento,
mas meu pensar não sabe ficar onde está
talvez se o distante fosse perto
teria a alma plenitude ao ficar
nesta ausência da presença,
colecionando rastros que não me pertencem
diante dos segundos em partida
e das formas infindáveis do ambiente
acordado sou um caminhante da vida
andarilho em direção à verdade
navegante de estações transcendentes
um sonâmbulo perante a eternidade.
quinta-feira, setembro 15, 2011
(Thelema - P.M)
Retira o véu do rosto
abraça a eternidade
atravessando a si mesmo
encontrando o eu superior
no universo da liberdade
a magia está no vasto
além das visões perdidas
onde os sonhos são meios
para miragens em devaneios
e as vontades são saídas
a imaginação é o elo
no despertar da carruagem
revelando os mistérios
para uma nova dose plena
na dimensão desta viagem
na origem da vida
se fez a morte, se fez o todo
entre os quatro elementos
entre si apaziguados
na maestria das estrelas
ecoa as nossas almas
onde a luz da essência
se faz de consciência
na profundidade dos estados
como um teatro astral
no caminho para o infinito
renovando a imortalidade
na universalidade dos ciclos.
http://www.youtube.com/watch?v=DQvG2SMVl84
(Faz o que tu queres há de ser tudo da Lei)
abraça a eternidade
atravessando a si mesmo
encontrando o eu superior
no universo da liberdade
a magia está no vasto
além das visões perdidas
onde os sonhos são meios
para miragens em devaneios
e as vontades são saídas
a imaginação é o elo
no despertar da carruagem
revelando os mistérios
para uma nova dose plena
na dimensão desta viagem
na origem da vida
se fez a morte, se fez o todo
entre os quatro elementos
entre si apaziguados
na maestria das estrelas
ecoa as nossas almas
onde a luz da essência
se faz de consciência
na profundidade dos estados
como um teatro astral
no caminho para o infinito
renovando a imortalidade
na universalidade dos ciclos.
http://www.youtube.com/watch?v=DQvG2SMVl84
(Faz o que tu queres há de ser tudo da Lei)
sábado, setembro 10, 2011
quarta-feira, agosto 31, 2011
sábado, agosto 20, 2011
(Relevos Ocultos - P.M)
A profundidade está na luz do azul
na imensidão do vazio distante
na força misteriosa de ciclos ocultos
a revelarem marés e semblantes
Está na palavra esquecida
calada na razão submersa
perto do abrigo de mil seres
a sussurrarem alturas diversas
Está no caminho dos ecos
na morada dos aspectos
a abrigarem almas de luz
e a arte do sonho que conduz
Está na vida, está na morte
na direção do sul
nas estradas do norte...
Está no silêncio da noite
na áurea de nova emoção
seja na liberdade do céu
ou seja nas trilhas do chão.
na imensidão do vazio distante
na força misteriosa de ciclos ocultos
a revelarem marés e semblantes
Está na palavra esquecida
calada na razão submersa
perto do abrigo de mil seres
a sussurrarem alturas diversas
Está no caminho dos ecos
na morada dos aspectos
a abrigarem almas de luz
e a arte do sonho que conduz
Está na vida, está na morte
na direção do sul
nas estradas do norte...
Está no silêncio da noite
na áurea de nova emoção
seja na liberdade do céu
ou seja nas trilhas do chão.
quarta-feira, agosto 03, 2011
(Por tudo o que for - P.M)
A nuance do ser
se perde entre os fins
calando toda a verdade
A razão pra esquecer
abandona a si mesma
esperando a liberdade
O tempo faz o jogo
repetindo de novo
o prolongar dos instantes
Mas somente o coração
conserva a emoção
na busca pelo distante.
terça-feira, agosto 02, 2011
(Crianças Cristais - P.M)
Estrelas em areias desertas
nascem crianças recém descobertas
mais próximas do que se fez distante
seres puros desta travessia inconstante
Deuses criaram as esperanças
sementes para eras de mudanças
onde enredos despertam proteção
em energias de purificação...
Ciclos lunares habitam os sentimentos
abrindo os portões de um novo tempo
trazendo em cada emoção o sentido
como teatros de planos trazidos
em melhor interação com o momento
E os estados pacíficos das horas
florescem o ser na liberdade do espírito,
fazendo da alma o fogo da vida
na perfeição de sonhos equilibrados
em corações habitados por luzes regidas.
quarta-feira, julho 20, 2011
(Bem mais que bem querer - P.M)
Acima de tudo,
Bom é quem tem peito aberto
Por mais que o coração seja incerto
Emoção nos altos e baixos do mundo
Pois quem ama não tem preconceito
Segue com a plenitude nos feitos
Trazendo pela vida o respeito
No amar que é fecundo
Somente a admiração faz o elo
Na proteção do que é belo
Trazendo renovação para a Paz
Pois esta vida é um presente
Momento de amizade regente
Fazendo de tudo sempre mais
E se te quero e nem sei como
É melhor nem entender,
Pois o sentimento é bem maior
Do que a certeza pode ser.
domingo, junho 19, 2011
quarta-feira, junho 08, 2011
sábado, junho 04, 2011
(Castelos de Areia - P.M)
O ar faz arder os cortes
As tragédias sempre foram premeditadas
Vidros gritam em silêncio
No medo espanto de uma fragilidade armada
Quanto faltou pra se perceber
Que a intuição é um caso perdido?
Trabalhando em dias de luz cega
Seguindo todos estes sonhos bandidos
Existe a fúria após a morte?
E o espírito de porco com asas de anjo?
Façamos um brinde a esta babaquice
A mais nova idiotice dos jornais passados
A fraca e débil cretinice
Dos que nunca sentiram-se ameaçados
Guardem os sentidos
Embale-os em caixas de cotidiano vazio
Jogue a bosta no ventilador
E trague-a como quem gosta
A tipologia desta lente embaçada
Matou a sede de um século atrasado
Vomitou no meu pensamento
Enebriou os animais de extimação
E jogou de couveur para os leões
Na rede deste velho estrago.
A ilusão de almas perdidas
Nunca valeu um centavo da liberdade.
A tradição da mesmice,
Nunca solidarizou com a verdade.
quarta-feira, maio 25, 2011
(Condensando Alvoradas - P.M)
O enigma vem pra apresentar os sentidos
despertar os mistérios de horizontes partidos
na melodia espelhada em nuances dispersas
a apaziguarem vozes em olhares distantes
O silêncio ecoa a profundidade dos cantos
na dimensão de uma reflexão recém revelada
enquanto vultos respiram os traços ocultos
nos sussurros pacíficos de uma nova alvorada...
Estrelas desenham naufrágios da noite,
naves atravessam as trilhas do infinito...
como versos a colecionarem a espera
na imortalidade cósmica de uma nova era
Correntes de ventos nos anéis de saturno
anunciam a profundidade de uma nova fase
acendendo fogueiras no céu noturno
condensando a emoção em magias e miragens,
que brincam de segredos nas lágrimas do escuro
em caminhos secretos de estações milenares...
Enquanto almas encenam coreografias
abraçadas com as entrelinhas dos estados,
sonhos nascem em formas trazidas
pela paixão sinalizada em órbitas entretidas
de espíritos dançantes na luz do anonimato.
Texto escrito ao som de Stairway to Heaven do Lez Zeppelin na madrugada de anteontem em homenagem ao quarto minguante que é uma fase lunar que muito me inspira)
sexta-feira, maio 06, 2011
domingo, maio 01, 2011
(Leminski)
- sorte no jogo
- azar no amor
- de que me serve
- sorte no amor
- se o amor é um jogo
- e o jogo não é o meu forte,
- meu amor?
segunda-feira, abril 25, 2011
"Neste plano, o lugar ideal para o nascimento da eternidade é em nossos corações, e o momento perfeito é quando o amor transforma um segundo na morada do infinito. Dessa forma a vida faz as pazes com o tempo, e os pensamentos se entendem com a alma."
"O melhor do destino é entender que os acontecimentos não pertencem à nossas vidas e sim que nossas vidas são consequências dos acontecimentos, e estes motivos da eternidade."
"O melhor do destino é entender que os acontecimentos não pertencem à nossas vidas e sim que nossas vidas são consequências dos acontecimentos, e estes motivos da eternidade."
quarta-feira, abril 20, 2011
(Vaga realidade - P.M)
O verso ecoa
A forma oculta
Da alma reclusa
O gesto espera
Por entre os sons
O triunfo da pausa
Mas só o traço
Responde o idioma
Das horas sinceras
Em meus atos calados.
A forma oculta
Da alma reclusa
O gesto espera
Por entre os sons
O triunfo da pausa
Mas só o traço
Responde o idioma
Das horas sinceras
Em meus atos calados.
terça-feira, abril 19, 2011
quinta-feira, abril 14, 2011
(Presente Único - P.M)
enigma, e nem porque o criou, se é que assim o fez.
Afinal os pensamentos são sempre pertences de quem
os pensou, versão de quem os traçou nestes
corpos em embriaguez. E raramente momentos
distintos se abraçam tão perfeitamente que o agora se
torna unicamente claro, como frutos da mesma
criação e partida, almas conjuntas em um mesmo rio,
nesta mesma vida. Mas as vezes tudo
flui em um só sentido, numa só corrente, e
quando isso ocorre os pensamentos ficam assim,
dormentes, conciliando mistérios solitários,
aproximando o enigma da gente, como formas de
sentimentos involuntários, trazendo nossa realidade,
juntas, a este momento presente.
sábado, abril 09, 2011
(De Tudo, Um Pouco - P.M)
Tem um dom a loucura em mim.
Tem um apelo o improvável enfim.
Tem necessidade a não necessidade.
Tem inocência toda crueldade.
Tem esta verdade feita de mentiras
Liberdade com asas perdidas
E algum cansaço no futuro.
Uma amnésia distraída,
Nesta razão indefinida...
Como frequência no escuro.
Tem esta motivação sempre esquisita
Entre sinais desacordados
Uma vertigem a entreter
E um labirinto formulado
Um estado inventado
Uma imprevisibilidade em partida
Universo que não se pode ver,
No rastro de tudo desta vida.
quarta-feira, abril 06, 2011
(Lado a Lado - P.M)
Minha alma me conduz
seja pela noite ou pela luz,
mas o meu corpo só vai
onde o acaso já chegou
Por isso sigo distraído
mas nem sempre tão perdido
enquanto o tempo se vai
e as horas são esquecidas
a apagarem os segredos
e velhos medos desta vida
Pois já não importam as verdades
e sim os caminhos de liberdade
pois nesta trama melhor vive,
quem abraçou a eternidade
Dissolvendo falsos motivos
entre esconderijos e desejos
pois este plano é melhor sentido
se for na troca de tantos cantos,
pelo encontro em nossos beijos.
letra escrita degustando este som:
http://www.youtube.com/watch?v=5Euj9f3gdyM
sábado, abril 02, 2011
(7d - P.M)
Tudo o que existe é o agora,
e agora também não existe.
Somos vizinhos de nós mesmos
O olho que tudo vê,
é a visão do criador...
na forma de sua única criatura!
Bring Back the Universe.
e agora também não existe.
Somos vizinhos de nós mesmos
O olho que tudo vê,
é a visão do criador...
na forma de sua única criatura!
Bring Back the Universe.
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