segunda-feira, dezembro 15, 2008

(Em Busca de Nada - P.M)


Nas estreitas veias da realidade
A plenitude é momento de luz
E diante das infinitas condições
A existência é pura simplicidade

Agarrar-se nas raízes
É simples maneira de buscar
Encontrando a si próprio
Submerso em destino a cavalgar

Bem se sabe do eterno
Agindo como senhor do tempo
Fluindo de maneira subliminar
Na proporção dos sentimentos

O impulso é mais frequente
Em aprendizado constante
Deixando o estar acontecer
Sem vínculo por demais relevante

Deixo passar, melhor é viver
A esperança de vida
Não enfraquece em desencontro
Deixe, e nada realmente importa

O caminho será regado
Mesmo que em clareza infundada
Seja certo ou imperfeito
Os olhos nem sempre sabem ver.

2 comentários:

* Calú * disse...

Bom, li todas as suas poesias... e são muito boas...
Continue escrevendo assim...
Realmente depois dessa leitura percebo que vc mudou, e muito!!!

BJUXXX

BY
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* Carina *

Menina Montezuma disse...

Depois de tanto tempo, voltei a perambular pelas bandas de cá.
Trago minha nêga pra cantar teus versos em minhas prosas...
Iáiá disse que tá contente. Que menino escreve bonito e não mente as palavras que ela queria falar...
Ô Iáiá, essa nêga que chora e samba, no compasso, cadência de bamba, o poeta não pode parar!
Salve, salve meu poeta, meu amigo!!
Mais uma pro repertório!
Saúde!