terça-feira, novembro 16, 2010

(Tempos Tardios - P.M)

Pequeno papel em branco
Entre mundos de reflexos tantos
Em ti guardo a essência das cores
Bem escondidas, já sem almejar
Na perfeição da imperfeição...
Correntes e ventos fortes do ser

Trago duas doses de sentimento
Na voz quieta das vontades
Vazias e praticamente sonhadas.
Dentro de um limite indecifrável
Que somente o orvalho do tempo,
Em alma foi capaz de exprimir

O infinito se cria nas linhas da face
Enquanto os túneis da idade
Esperam pela corrente de ar
Acima dos sonhos concretos

Estrelas dormem reluzentes
Na sonolência de campos vastos
Diluindo os gestos lentamente
Na distância que abriga,
Os caminhos ocultos destes rastros.

Um comentário:

Monique Barcellos disse...

Per-fei-ta!

Vc tá surpreendendo cada vez mais positivamente nos seus poemas, Pedro!
You go, man! ;) Abráh!