quarta-feira, junho 25, 2008

(Caridade - P.M)


Me detenho à beira do cegueira...
A procura da porta pela vontade...
Vou esculpir minha semente...
Para construir sentido de caridade...

Em meio ao coletivo...
Um suspiro é natureza...
Mas só percebe quem é positivo...
E não vive de própria frieza...

Solidariedade com olhos fechados...
É como acreditar sem coração...
Pois não se pode lutar em teoria...
Esquecendo desejos de compaixão...

Na corrida por mundo melhor...
O agir é necessidade...
Mais do que redigir...
Palavras de maturidade...

O poder portanto é ouro...
Querer mais do que mãos atadas...
E a atitude é tesouro...
De quem faz o bem criar asas.

2 comentários:

Menina Montezuma disse...

Se a intenção era me fazer vestir essa "carapuça", conseguiu! E nesse frio dá até pra tomar coragem e sair vestindo as inúmeras carapuças que talvez nem o Papa vestiria. Na verdade ele já percebeu que não é mais pop! Santo Papa. Não veste Prada, mas usa ouro.
Finalmente dá pra notar um cheirinho de individualidade espiritual melhor exteriorizada entre nossos irmãos de comum surgimento.
Caridade não é campanha do quilo!!!
Estatísticas e teses de "super-sociólogos" não alimentam a fome, não encorajam, não fortalecem. Somente dizem. E esse dizer torna-se preocupante ao passo que sobrepomos nossas atitudes frívolas ao simples estender de mãos, ao abraço, ao ouvir, ao sorrir...
Tô tentando sinceramente viver com o coração mais aberto...
Obrigado mais uma vez!
Fica com Deus!

Anônimo disse...

Através das palavras transmitir o que se senti é capaz qualquer alma basta um momento de quietude e deixar fazer com que elas se façam presentes naquele instante... momento sublime até nas raízes da incompreensão humana. Saber "aquilo" que a maioria não conhece mas que está em todos é precioso, assim acontece a liberdade.
Observei isto neste texto, neste seu pedaço que foi exposto com contradição e certeza plena ao mesmo tempo, vc compreende o que digo..rs
Manô.