quarta-feira, março 31, 2010

(Assim como sombras perdidas - P.M)


Assim como sombras perdidas
Vagando sozinhas na escuridão.
Segue ausente, em partida
Maneira penosa de minha emoção.

Refém de vagos desejos,
Consumindo me em metades
É toda a ausência sentida
Carente de fé, paz ou idade.

Mas em triste motivo, que molda
Meu pequeno universo
Me ilumina a regência assumida
Dentro do peito,
Destes pequenos versos.

terça-feira, março 30, 2010

(Nem o céu ou mesmo o mar - P.M)



Nem o céu ou mesmo o mar
Podem iludir esta tristeza.
Pois ela me têm só de olhar
Cousa qualquer na natureza.

Hoje me surpreende, nada ser.
Visto a liberdade das ausências.
Pairo convicto, longe, enfim
Dos motivos tolos da aparência.

Tudo o que é, não mais se torna.
Nem a felicidade, medida ou fim.
Somente me acomoda agora
Tudo o que não restou de mim.

segunda-feira, março 29, 2010

(Esboço - P.M)


Escorre lágrima de alma
Abrigando todo o silêncio agudo.
Doa-me um pouco desta calma
Mesmo que em estado profundo.

Brinda os meus gestos secos
Banhando me assim em vazão.
Mesmo que de mortais restos
Das vidas que não me terão.

Pois nem o tudo ou o nada
Coisa alguma justifica.
Apenas a ausência amada.
Somente a memória que fica.

domingo, março 28, 2010

(Inócuas Garantias - P.M)



Eles querem divulgar
Todo o cansaço do ser
Transformando esquinas fartas
Em proposta tangível
Para o vazio que resta.

Nem a melancolia
Nem as correntes
São escolhas sensatas
Numa era como esta.

Nem a conquista barata
Se faz de boa proporção
Para a medida desfocada
Da realidade sem princípios.

Para os espiões do cotidiano,
De nada vale o bem.
De nada vale o bom.

Crescem do medo qualificado
Alimentando a corrente previsível
Do caos manipulado
Garantido em contramão.

quinta-feira, março 04, 2010

(Regência - P.M)



Grandiosa por ser o que é
Segue, simples, a obra da vida
Mas sem ser causa ou novidade
Ilusão ou contrapartida.

Vivo, na simples presença colhida,
É tudo aquilo que existe.
Por nao ter consciência ou saída.
Presença feliz ou triste.

É a nascente de um despertar
Sem a lembrança de um motivo.
Delírio mais raro a conjugar
Inexistente razão de sentidos.

Assim como as nuvens do céu.
Refletidas em todo esquecimento
É a realidade desaparecida
Na presença deste momento.

segunda-feira, março 01, 2010

(Imprecisão - P.M)


A idéia perdida
Se faz de partida
Na liberdade da dúvida

Incomoda a razão
Exercita o apelo
Nas fugas do ser

A condição imposta
Se faz de proposta
Em dilema eloquente

Prioriza a vazão
Ilumina o sentido
Do espaço regente.

(De Tudo o que Possa Ser - P.M)



De todas as formas
Guarde as do coração
De todas as forças
As que criam raízes

Dos destinos desse mundo
Os mais passíveis de pureza
De todas as lembranças
As que nascem da beleza

Dos significados
Os que vem da simplicidade
Das poucas certezas
As que não fazem a alma pequena

De todos os caminhos
Os mais verdadeiros
Dos pequenos passos
Aqueles que nos fazem inteiros

De toda pretensão
Aquelas que vem dos sonhos
De tanta emoção
Aquelas que os criam

De toda a realidades
As que nascem da alma
De toda a sabedoria
As advindas do silêncio

De toda pessoalidade
As oriundas da solidariedade
De toda a vida
O que nos faz mais vivos

Do que a vida possa parecer.

sábado, janeiro 30, 2010

(Cortinas - P.M)


Consumidas por poeira e ouro
Perambulam estatuas perdidas
Causas de verdades ocultas
Motivos de teorias falidas

Na inocência nada se vê
Liberdades compradas,
Egos de fogo, cortinas pesadas
Semblantes vazios do amanhecer

Na dormencia do dia
Nas esquinas de papel
Intimidam-se as preces

Nos impactos do silêncio
Nas trevas da fuga
O sistema esquece.

quarta-feira, dezembro 02, 2009

(Quereres - P.M)



Me perco ao saber
Que sou feito de passos
Entretido nos laços
Da grande vida que me cega

Me acho em contornos
Viajo em vestígios
E de encontro me vejo
Obra atrasada de delírios

Passeando em quereres
Alimentando os seres
Que buscam a ilusão perfeita

Consumindo motivos
Queimando domínios
Dos vícios que não me contentam.

sexta-feira, novembro 20, 2009

(Viver - P.M)


Será que viver é...
Acordar em sonhos
Alimentar-se de desejos
Regar jardins inacabados
Recordar-se do passado
Esquecer-se do que não veio
Sobreviver de simples passos
Libertar-se de falsos anseios
Procurar-se em madrugadas
Despedir-se todas as horas
Encontrar-se no agora
Levar-se nas asas do destino
Sentir mais saudade do que glória
Vivenciar aspectos infinitos
Acostumar-se com a gravidade
Renascer todos os dias
Resumir-se em todos os minutos
Acreditar no impossível
Compreender sem maiores sentidos
Libertar-se em pequenos segundos?

domingo, outubro 11, 2009

(Certeza - P.M)


Digo que caminhei entre mundos
Cavei abrigos, lancei me em espaços
E olhando agora vejo
Que mal sei sobre os passos

Sementes brotaram em silêncio
Reações aprenderam com a vontade
Mas nos sentidos do espírito
Com nada me pareceu a liberdade

Ponteiros bateram
Sentimentos voaram
E o tempo nem perto
De presentes decifrados

Nem a imaginação inundada
Dentro de minha clareza
Me soou semelhante
às as obras da natureza.

sábado, outubro 10, 2009

(Motivos Perdidos - P.M)


Calem-se as bocas
Olhares pesados
Pois o que resta é tristeza
Mentalidades e pecados

Pretensões sem equilíbrio
Crua humanidade
E a introspecção sumindo
Num mar de vaidades

Vestígio de tudo
Num pouco de nada
Egos perdidos
Almas armadas

Condutas marcadas
Poderes covardes
E o céu lastimando
Tristes verdades

Em impulsos desleais
Solidariedade traída
Guerras, miséria, fome
Paz corrompida

Mas as condutas do bem
Ressuscitam a beleza
Fazendo da compaixão
Forma única de riqueza.

quarta-feira, outubro 07, 2009

(Tolices - PM)


Nem sempre estou certo
Do que tenho sido
Mas preservo aspectos
Hora vitais, hora distorcidos
INUTILIDADE

Não sou vítima de significados
Meu mais digno compreender
Se revela em pequenos pecados
Em possibilidades omissas
Na ausência de inocentes verdades
DESAPEGO

Já não me surpreendo
Com tolas vontades
Os fatos só me parecem válidos
Quando livres de qualquer necessidade
PREVISIBILIDADE

E a certeza viciosa
Me parece insegurança
Afogando a diversificação
De mentes que vivem da diferença
REVOLTA

Só a confusão me parece autêntica
Na liberdade do que não se conhece
E os príncipios mais coerentes
Na distância entre realidades e mentes.
ALÍVIO.

sexta-feira, setembro 11, 2009

(Detalhes - P.M)


o silêncio é belo... mesmo que entranhado na ausência
pois nos lembra que a vida está cheia de perdida paciência
enquanto o todo está completo de vácuo
inserido em espaço de pequenos detalhes
nos fazendo menores por sermos unidade
de tudo que nao podemos ser.

quarta-feira, setembro 09, 2009

(Planos de Retrovisor - P.M)


As horas mudam simplesmente
Elas me devem algum tempo
Em recomeço persistente
As sombras vivem das cores

Ela disse pra deixar fluir
Sabe-se bem o que é
As palavras de poder
Segundos de prazer

Compor fases , pactos
É o que a vida nos ensina
Mas somente os ditos atos
É que ditam simples sinas

Levar embora os obstáculos
Bocas, pesados olhares
O mundo não é estático
E nem somos nós

Mas quem sabe do que é feito
Todas essas metas e planos
Venha sussurrar algo real
Grite mais alto o poder desses anos

terça-feira, agosto 04, 2009

(Asas da Vida - P.M)


Nas asas da vida
Sentimentos voam a passar
Regendo em cada instante
Todo momento de estar

Sutil em lapso de desejo puro
Mal me prendo ao chão
Como obra de querer sem vontade
Espírito de apego sem solidão

Raros são os segundos
Que nascem de eterno despertar
Como crianças do destino
Passagem do tempo a brincar

Nas fontes do infinito
As almas são nascentes
E a simplicidade, plenitude
De verdades inocentes

Assim me é a felicidade
Livre como a morte
Cheia de pequenos motivos
Única como sonhos sem cortes

Sobrevivendo em instinto
Não mais sei do que sou
Vou pairando convicto
Longe da certeza, e vou...

segunda-feira, agosto 03, 2009

(Contradição - P.M)

Essa contradição de vida
Oportuna e tão nociva
Alimentando-se de mim
Digerindo tudo que não sou
Em abrigos escancarados

Doando-se em inconstância
De tão amarga sutileza
Rompendo os laços do querer
Suprimindo essência dos passos

Nasce de impulsivo fundamento
De imperfeições anunciadas
Sendo o xadrez de sentimentos
Nos caminhos de liberdade parada

Sobrevindo de selvagem confusão
Nas diversas faces do desejo
Dominante e tão banal
Em blindados olhares do que não vejo

Transitando nas ocas entranhas
Da realidade mal motivada
Nos sentidos viciosos
Da perfeição que não me foi dada.

quarta-feira, julho 29, 2009

(Passagem - P.M)


Coração nos olhos
Ideologia volátil
Sensação em punhos
Realidade ao avesso

Mundo rodando
Antídoto parado
Cabeça aberta
Teoria aparente

Contrapartida real
Morte vivida
Cactos do tempo
Sincero esquecimento

Sentimento tátil
Bela imperfeição
Valor e oposição
Palavras distintas

Pincel e molduras
Conclusão dormente
Passos de aço
Trilhas e compassos

Pensamentos irmãos
Realidade perdida
Lembranças, vontades
Mentiras e verdades

Intensidade e caos
Vestígios e correntes
Liberdade de fogo
Nunca pra sempre...

Sou o que sou.

terça-feira, julho 28, 2009

(Inocente Nitidez - P.M)


É essa atmosfera das vontades
Conturbada e tão em paz
Que vai regando os mistérios
De jardins ausentes que hão de chegar

No vai e vem repentino das asas
Em ritmo tão certo e pesado
Nasce sentido insatisfeito
E tão verdadeiro por não o ser

Sincera me parece a imperfeição
Compondo o que não se pode mudar
Embriagando formas em fuga
De ocos semblantes soltos no ar

Viajantes de causas irreveladas
Seguem almas de apegos solitários
Livres como marés de águas rasas
Duvidosas como estradas sem curvas

Em tempestades de trilhas inacabadas
Vagam escolhas de vidas transitórias
E os motivos vem surgindo do nada
Sem vestígio de razão, nitidez ou glória.

quarta-feira, julho 22, 2009

"A IMAGINAÇÃO É O PENSAMENTO DA ALMA"

sexta-feira, julho 17, 2009

SIMPLICIDADE É A CHAVE DO SEGREDO!

quarta-feira, julho 15, 2009

(Motivos Vivos - P.M)


Nas trilhas do tempo
Brilham verdades mais sinceras
Semeando horas vividas
Nesse vai e vem das esferas

Como poeira de vastos vestígios
Vou nascendo de raros segundos
Horas sendo quieto por ser
Em outras gritando mudo

Nos horizontes da liberdade
Guio sentidos dispersos
Sou navegante do destino
Afogado em eternidade

Os sentimentos são paisagens
Onde me perco para ver
Impossíveis realidades
Distantes formas de poder

É melhor escolher trilhas
Quando o vento sopra a direção
Pois os rios vivem das nascentes
Criando oceanos de previsão.

E na imensidão do infinito
A perfeição é livro aberto
Já o arbítrio, instrumento
De motivos mais despertos.

terça-feira, julho 07, 2009

(Ser Não Sendo - P.M)


Não me encaixo em bem ou mal
N"ego" e pedaços
Busco a trilha do eu
Mas jamais em meus passos

Inteiramente, almejo não ser:
(Dúvida repleta de fases)
(Quebra cabeça ou peça)

Minha simples liberdade
Só é completa
Quando cheia de nada!

sexta-feira, julho 03, 2009

(Proporção - P.M)


Entre raros propósitos
Escolho os do peito
Das repetidas horas
Sobrevivo das eternas

Dos sentimentos
Quero os que respiram
Das sensações
As afogadas por vida

Das palavras
Crio as não ditas
Das provas
Creio nas omissivas

Perdido em infinito insatisfeito
Mal enxergo o que os olhos decifram
Sou visão nos asilos da distância
Ímpeto acuado entre pontos

Ausente em sombra de amplidão
O além me parece um céu de vida
E os passos, desterro do coração
Verdades que mal me são ditas.

quarta-feira, junho 24, 2009

(Contato Pleno - P.M)


Nossa existência está diretamente vinculada ao tempo que nos resta neste mundo, e este, por sua vez, com a naturalidade dos aspectos que condicionam este plano. A vida que aqui levamos será a administradora de um caminho mais ou menos "desperto" para com aquilo que a existência nos propõe e remete. Estamos em um plano que nos permite fazer escolhas, e estas servirão como provas mais ou menos harmônicas para o que nos é reservado no agora (passado, presente e futuro). Por isso, as vezes é importante desligarmos um pouco a mente da superficialidade mundana que nos distrai e afasta da existência como um elemento por si só. Ao nos conectarmos melhor com a essência do todo, afim de elucidarmos o processo pelo qual estamos passando, iremos melhor descobrir e conhecer sobre o karma reservado a cada um, neste mundo. Em contato íntimo com a perfeição universal, os fatos e os atos cotidianos virão a ser mais centrados, profundos e interligados com motivos maiores, criando assim uma união de intimidade com a realidade e assim deixaremos de ser aspectos desvinculados do universo que nos cerca. Este mundo é uma pequena parte de uma infinidade de planos interligados, quer acreditemos ou não. Esta infinidade, do qual também fazemos parte, é uma enorme célula que age naturalmente como um simples organismo puro, não possuindo propósitos independentes, haja visto que tudo se integra em uma verdade única, a Vida! Claro que muitas coisas não somos capazes de compreender, mas ao buscarmos o que somos de maneira transparente e vinculada, aprenderemos, através da naturalidade, em como lidar com a alma da existência. E isso nos proporcionará equilíbrio fundamental para nos tornarmos bem vinculados com o que somos em essência. Dessa maneira, não abriremos espaço para aspectos que nos influenciam a sermos desconectados e perdidos, distantes de um motivo maior. Portanto, é necessário atingirmos um vínculo pacífico que será como uma pintura de nossos objetivos e verdades diante desse organismo que nos proporciona a existência. Assim, através da transparência de todas as realidades juntas, possibilitaremos uma maior interação ligada com mais sinceridade ao karma desse plano, ecoando no universo de forma pacífica e naturalmente boa. E isto será de volta emanado para nós.

(Desperto em Sonhos - P.M)


Sou uma criatura
Levada pelos quatro ventos
Guiado em maré de brisas e tempestades
Nesse abismo entre visão e sentimentos

Mortal reflexo do meu ver
Procurando contraste de viva alma
Me oriento em portos distantes
Devorando livre arbítrios
E falsa calma

No pensamento da alma...
Imaginação
No esclarecimento dos sonhos...
Trilhas, fé e mais sonhos

Em turbulência de essência
Sigo navegando em outro mar
Por hora admirando montanhas
Por vezes, em vales a naufragar

De pé, perdido em gravidade
Vejo, nulo, correr o tempo
E dormindo em senso de realidade
Busco sentidos de planos
Na ilusão de pensamentos

Hoje acordei assustado
Tive receio de não reconhecer
O abrigo que tenho em ser
Dispersando o meu lado frio

E cá estou a ferver
Na faísca do que me restou
Diante da nitidez do coração
Em instante que causa arrepio.

segunda-feira, junho 15, 2009

(Sopro do Destino - P.M)


Vejo sonhos em cultivo
No passado de um sentido
No presente de um futuro
Espero que nao sonhos perdidos
Na rara infância deste mundo
(((Mudo)))

Biblioteca das horas
Devolva alguns minutos
Nas lembranças de um motivo
Na introspecção de um segundo

E leve me onde não estou
Longe da consciência adormecida
No pouco da clareza que restou
Nesse incerto relevo de almas vivas

Fazendo a observação do coração
Mais aparente nessa hora
De conflito do duvidoso delírio
Com as verdadeiras cores da aurora

E deixe que as asas entendam
Que o céu pode cegar
Quando o que existe é a busca aparente
De quem não se acostuma com o infinito

E que as dúvidas aprendam a voar
Na realidade dos meros vestígios
De quem anseia pelo destino
Que só vem quando há de brotar.

terça-feira, junho 02, 2009

(Projeção - Artigo)


O universo é uma projeção!
Posted by: Sigma 21 on: 23 23UTC Janeiro 23UTC 2009
In: Conspirações História Misterios Notícias
Comment!
A interpretação do mundo através da física quântica tem dado lugar a teorias que colocam em dúvida verdades aparentemente evidentes. No entanto, é possível que nenhuma hipótese anterior seja tão perturbadora como a que será publicada na próxima edição da revista Newscientist .
Conforme explicou Craig Hogan, um físico do Fermilab (E.U.A), é possível que a experiência que temos do mundo não seja mais que uma projeção holográfica de processos físicos que estão ocorrendo em algum lugar no cosmos.Esta é a conclusão a que chegou após interpretar uma série de dados confusos recolhidos pelo detector de ondas gravitacionais GEO600.
Este dispositivo, que não foi capaz de captar nenhuma destas ondas nos sete anos em funcionamento, teria pego um sinal que provêm do limite fundamental do espaço-tempo. Lá, o tecido de que é feito o universo deixaria de agir como o continuo que descreveu Albert Einstein, para dissolver-se em uma estrutura granulada de um modo semelhante ao das fotografias, quando são dissolvidas em pixels, aumentando o seu tamanho.
Se esta descoberta for confirmada, o fracasso da GEO600 na sua busca de ondas gravitacionais se tornaria uma das mais importantes descobertas da física em muito tempo. Por mais inverossímil que possa parecer a teoria do holograma tinha sido levantada antes e tem uma forte base teórica. Já em 1990, um físico, Gerard Hooft, prêmio Nobel de Física, considerou a hipótese possível.Por enquanto, porém, os cientistas não sabem qual é o tipo de consequências que poderiam resultar de viver em um gigantesco holograma.
*3 estrofe ser oco em espaço cheio de vazio.

sábado, maio 30, 2009

(Ato Puro - P.M)


Em estado amplo
Longe de farsas detalhistas
Uma vida espera a conexão
Nos olhos de uma noite cristalina
Alma mental, Intelecto Universal

0 - Mentalidade de quem vê
1 - Coração de quem sente
0 - Observação supérflua
1 - Limitação onipresente

Apreensão sensorial
Vínculo regente
Corpos Astrais
Espíritos e nascentes

Ar, TERRA, fogo e água
Sensibilidade orgânica
Universo elementar
Sentidos e experiências
Matemática variável
3,1416 (...) ecoando no espaço (...)
Sentidos a transbordar
Razão e incoerência lado a lado

Intuição em expansão
Dedução ou indução ?
Abstração ou concretude ?
Acima a amplitude
Além, o simples estado...

Nuvens de dia
Estrelas da noite

Elucidação ?
Ato Puro.

segunda-feira, maio 25, 2009

(Respostas ou vínculo - P.M)


O universo é enorme...e nós também somos consequência desse todo que nos cerca. Quando não traduzimos os fatos de maneira natural, as probabilidades se tornam infinitas, dando assim espaço ao caos que pode vir a ser a consciência. Na maior parte do tempo, interpretamos os sentidos através de conhecimentos pré moldados, presos a préconceitos moralmente falsos e arbítrios cheios de auto interesse. Ao nos livrarmos dessa consciência entorpecida, aprendemos a filtrar o que vemos e sentimos, assim logo nos vinculamos de maneira saudável com o universo, que está todo o tempo agindo de maneira perfeita e conspirando a nosso favor, mesmo que por vezes possa nos parecer estranhos alguns acontecimentos. Não é dificil perceber a presença de algo muito maior em nossas vidas. É só enxergar além do ego, da rotina e de nós mesmos. Mudar o ângulo de observação é um atributo que podemos aprender, e assim iremos integrar nosso ser com mais vigor ao todo. Diante da nossa perspectiva mental, e logo, curiosa, a consciência mais parece uma ironia do que uma benção (talvez um karma desse plano). Pautada diante da infinidade de aspectos que nos influenciam, a razão, apezar de boa, acaba por nos levar, através do excesso de pensar, a sempre buscar diferentes interpretações disto ou daquilo, o que em algumas ocasiões pode ser um engano ou exagero, haja visto que por mais que pareça nos dar respostas, muitas vezes também nos cega diante do óbvio. A resposta para os caminhos está na nossa frente a todo momento, apenas temos que nos livrar de alguns conceitos que dependendo da ocasião podem ser desnecessários e confundirem tudo. Assim sendo, a consciência algumas vezes pode vir a ser um trabalho dispensável, reduzindo nossa sensibilidade diante dos sinais que estão presentes em nossas vidas a todo momento. Portanto é importante quando pensarmos em algo que não seja efêmero, algo invisível ao nossos olhos e pessoalidade, deixarmos esse pensamento fluir de acordo com o que nos rodeia, assim nos guiando com maior vínculo e fazendo com que o equilíbrio venha como uma consequência da naturalidade. A perfeição só vem com a fé, a fé é fruto do equilíbrio e este depende do bom uso do poder de pensar. Como uma faca de dois gumes, é necessário buscar certas respostas, mas nao deixar que o estado de espírito fique a mercê da consciência. Fazer dela um método de pesquisa, mas não se deixar aprisionar pelos resultados advindos desta. Buscar sempre, mas antes de buscar, simplesmente descobrir com o ser, e com o pertencer.

quinta-feira, maio 14, 2009

(Vestígio Vertical - P.M)


Em vínculo gritante
Presença a esconder
Domínio que liberta
Puras formas de poder

Sentido maior
Constelação perdida
E a alma visualisando
Os olhos da vida

Ilusão verdadeira
Apelo universal
Sol da escuridão
Altruísmo vertical

Sensação e paciência
Expansão dobrada
Corda bamba do equilíbrio
Perspectiva inacabada

Vestígio presente
Brilho noturno que desperta
Futuro e intuição
Em mais reveladora descoberta.

quarta-feira, maio 13, 2009

(Impessoalidade - P.M)


Sem mais, o infinito
Somente pincel e tinta
Filtro da paz
Dom e instinto

Janela aberta
Sentido nas nuvens
E a luz nascendo
Descoberta em virtude

Um sentido mais vivo
Colirio da alma
Brisa do tempo
Simplicidade das horas

Sentimento e harmonia
Tranquilidade devota
Atmosfera mais ampla
Na liberdade do todo

Afinidade da vida
Vínculo e prazer
Imortalidade e união
Na impessoalidade do ser.

terça-feira, janeiro 06, 2009

(Observação - P.M)


No presente momento
Escolho a eternidade
No raio de um pensamento
A duvidosa verdade

Na imaginação nascente
Uma forma mais perfeita
De perder-me na ilusão
Das escolhas feitas

Cada detalhe, um oceano
E a simplicidade de uma gota
Na contradição de mil planos

Um motivo coletivo
Talvez seja a provação
Mas em meu humilde ver
Só enxergo a observação.

segunda-feira, dezembro 15, 2008

(Em Busca de Nada - P.M)


Nas estreitas veias da realidade
A plenitude é momento de luz
E diante das infinitas condições
A existência é pura simplicidade

Agarrar-se nas raízes
É simples maneira de buscar
Encontrando a si próprio
Submerso em destino a cavalgar

Bem se sabe do eterno
Agindo como senhor do tempo
Fluindo de maneira subliminar
Na proporção dos sentimentos

O impulso é mais frequente
Em aprendizado constante
Deixando o estar acontecer
Sem vínculo por demais relevante

Deixo passar, melhor é viver
A esperança de vida
Não enfraquece em desencontro
Deixe, e nada realmente importa

O caminho será regado
Mesmo que em clareza infundada
Seja certo ou imperfeito
Os olhos nem sempre sabem ver.

quinta-feira, dezembro 11, 2008

(Daqui Nada se Leva - Que suas escolhas e atitudes o façam digno da bençao de sua existência. P.M


(Corrupcão Desmedida - P.M)

"Seres Humanos são grãos de poeira
suspensos em raios de sol
com o devido brilho do ser
mas existe o lado oposto da moeda
que só pensa em poder"

"não deixemos que seus costumes desmedidos
nos façam virar o túmulo de nossos próprios sentidos"

...egos sem redenção perdidos em desertos de vida...

...certeza da desilusão na verdade escondida...

...caos e contra mão na armação mantida...

...teimosia e nula posição na escolha perdida...

...antídoto desmedido de cura nociva...

...falsa decência na incoerência da dança...

...preguiça que condena na demorada mudança...

...câncer do justo na solidariedade traída...

...o oasis do medo na indiferença instruída...

...corrupção dos sentidos na percepção ofendida...

...o pensamento nulo sem o sentido regente...

...desespero terreno em vagar material...

...o mundo mantido pela fatalidade banal...

"Nós precisamos de Nós
Está em tempo de Mudar"
"Não deixemos uma minoria violar uma corrente que há de formar harmonia"

domingo, setembro 14, 2008

(Sonho na Fronteira - P.M)


Na fronteira do além
O tempo parou
A consciência é sensitiva
E o Amor é fraterno

Perante o túnel das esferas
Os minutos são apenas minutos
Enquanto os passos traçados
Já não são superticiosos

O vínculo é aberto e presente
Os índios da terra querem nos apresentar
Eles sabem que o caminho nunca erra
Sabem que a sentença é pura

As mãos estão estendidas todas juntas
Numa corrente de união
A essência é na crença
E o egoísmo tornou-se comunhão.

As cantigas são sussuradas ao vento
Conversando com a atmosfera nascente
Eles conhecem a fonte da revelação
Mas o motivo não nos pertence

O convite é feito sem medo
Os sentidos falam por si só
Todos os momentos são eternos
E a ilusão é nossa pedra segura

O vasto campo brilha
Clamando pelo encanto
E as trilhas são fáceis
Simples desejos da paixão

Sinto as pessoas que se foram
Tão presentes como nos sonhos
E o ambiente é de reverência
Aos elementos que nos guiam

O horizonte nos observa calmamente
Com o brilho indescritível da previsão
A realidade aqui é universal
Nascendo na alma da perfeição.

quarta-feira, setembro 10, 2008

(Versos - P.M)


Nesse corpo em vão que me acorda
Dorme acesa a feição da beleza
Mas lá no fundo, onde não se acha
Bem no contemplar ausente da graça
Por vezes
Vejo olhar perdido olhando a praça
Noutro momento, achando-se na aurora
Mas não vejo, por hora, o visível
É partindo de mim, o que vem de dentro,
Talvez com o pensar de fora,
Que me nasce agora o inexprimível
Enxergar do sentimento.

segunda-feira, setembro 08, 2008

(Lapso Temporal - P.M)


Vejo detalhes que ficam
Sinto memórias que vão
E o futuro agora
Nessa boba pretensão
Já o passado,
Sempre mais presente
Do que nossa própria previsão
E o tempo não se mede
E o tempo não se mede
Mas os minutos, esses sim
Esses sempre passarão.

domingo, setembro 07, 2008

(Consequências - Mario Freire)


O universo está se expandindo
E o Tempo está diminuindo

Quanto mais perto fica, mais longe ficará depois
Tanto no passado, quanto no futuro

Há tantas situações semelhantes que nós não percebemos
Há tantas chances parecidas que nós podemos conseguir

É assim que nós conseguimos concluir a fase do bem
É assim que inclui os dois lados paralelos

Tudo que a gente faz, nós conseguimos
Somente pensando positivo para conseguir

Tudo que nós fazemos voltará para nós
Tudo que nós tentamos voltará para nós

Seja feita com linhas tortas
Seja feita com linhas retas

Tudo que a gente faz, irá voltar para nós
Tudo que a gente faz, irá refletir sobre nós

Se jogar uma bola para o alto, cairá na sua cabeça
Se queimar uma floresta inteira, irá causar tormentas

É fazendo bem que nós conseguimos tudo
É fazendo certo que nós conseguimos bem e não o mal

E vai ser sempre assim
E sempre será assim

É praticando bem que nós aprendemos a evoluir
É aprendendo certo que nós conseguimos fazer o bem

É essa a lei do universo que inclui os dois lados paralelos
É essa regra que nós devemos usar para fazer o bem

quinta-feira, setembro 04, 2008

(Aprendendo a Voar - Pink Floyd)


À Distância, uma fita preta
Estendida até um ponto sem retorno
Um vôo de fantasia num campo varrido pelo vento
Em pé sozinho e os meus sentidos embaraçados
Uma atração fatal me segurando firme
Como eu posso escapar dessa força irresistível

Não consigo tirar os meus olhos do céu que roda
Com a língua presa e enrolada
Somente um desajustado preso à terra, Eu

Gelo se forma sobre as pontas de minhas asas
Avisos sem cuidado, eu pensei, pensei sobre tudo
Nenhum navegador pra guiar o meu caminho pra casa
Descarregado, vazio e transformado em pedra
Uma alma sobre tensão que está aprendendo a voar
Preso a condições mas determinado a tentar

Não consigo tirar os meus olhos do céu que roda
Com a língua presa e enrolada
Somente um desajustado preso à terra, Eu

Acima do planeta com uma asa e uma prece
A minha auréola desmazelada ,
Uma trilha de vapor no ar vazio
Pelas nuvens eu vejo minha sombra voar
pelo canto do meu olho marejado
Um sonho não ameaçado pela luz da manhã
Poderia levar esta alma através dos céus da noite

Não há sensação para se comparar com isso
Animação suspensa um estado de êxtase

Não consigo tirar minha mente do céu que roda
Com a língua presa e retorcida
Somente um desajustado preso à terra, Eu