Escritas, estados de espírito, letras, ideologias, pensamentos, filosofias, poesias, sonhos, consequências mortais e imortais.
quinta-feira, novembro 19, 2015
segunda-feira, outubro 19, 2015
terça-feira, outubro 06, 2015
O homem não é nada em si mesmo. Não passa de uma probabilidade infinita. Mas ele é o responsável infinito dessa probabilidade.
Albert Camus
sexta-feira, outubro 02, 2015
(Desperdício - Pedro Melo)
Deixa eu descansar os olhos
imaginar sem ter que acordar
e descobrir que o ideal é uma fração da ilusão
onde somos todos eternos
e a eternidade é pura solidão
Deixa eu inventar
entre estrelas, vazios e a dispersão da cidade
uma fração minha escondida em seu jeito
onde a vida é maior
do que qualquer vago conceito
E vou sonhar como sempre
de passagem sem presente
inventando uma paixão em cada esquina
como quem chega para encontrar
na mentira da verdade
a pureza do azar
Deixa eu encontrar sua estrada
me reinventar em cada imagem
desvendar suas vaidades cansadas
como quem brinca com miragens
E assim serei momentos sem volta
mente, coração, amizades e revoltas
sem motivos para estarem perdidas
por serem pra sempre de repente vividas.
ouvindo - https://www.youtube.com/watch?v=MC8QcaMMVQE&list=PLWYjyXAFC56dlQkU62d2zmF4BgkLpfEVx&index=10
imaginar sem ter que acordar
e descobrir que o ideal é uma fração da ilusão
onde somos todos eternos
e a eternidade é pura solidão
Deixa eu inventar
entre estrelas, vazios e a dispersão da cidade
uma fração minha escondida em seu jeito
onde a vida é maior
do que qualquer vago conceito
E vou sonhar como sempre
de passagem sem presente
inventando uma paixão em cada esquina
como quem chega para encontrar
na mentira da verdade
a pureza do azar
Deixa eu encontrar sua estrada
me reinventar em cada imagem
desvendar suas vaidades cansadas
como quem brinca com miragens
E assim serei momentos sem volta
mente, coração, amizades e revoltas
sem motivos para estarem perdidas
por serem pra sempre de repente vividas.
ouvindo - https://www.youtube.com/watch?v=MC8QcaMMVQE&list=PLWYjyXAFC56dlQkU62d2zmF4BgkLpfEVx&index=10
quarta-feira, setembro 30, 2015
..você não deve praticar ações gentis em favor de um nascimento celestial, mas sim para que dia e noite, corretamente livre de pensamentos rudes, amando igualmente tudo que vive, você possa se esforçar para se livrar de toda a confusão da mente e praticar contemplação silenciosa; no fim, apenas isso traz benefício; além disso não há realidade.”
- em '' Despertar: Uma vida de buda.''
Jack Kerouac
- em '' Despertar: Uma vida de buda.''
quarta-feira, setembro 09, 2015
(Canto das asas - Pedro Melo)
Voa canto das asas!
Voa canção da alma!
Voa na imensidão das suas Gerais
Envolva a atmosfera da paixão
Em contornos de azul e paz.
Faça das asas a luz da emoção!
Faça assim sem mais...
Veja como a terra é pequena
e tudo o que se tem são detalhes
Voa na emoção das lágrimas
Neste céu estrela de miragens...
Voa por onde o tempo se perdeu
em caminhos da sua própria companhia...
Seja a liberdade de ser
Em sonhos de esperança...
Voa quase sem querer!
Quase sem lembrança!
Seja a distância do horizonte
Este que se vê em mil lençóis
Fonte de toda a fantasia...
Sentido de asas sem nós
Voe por ser paisagem
E parte dos dias...
Voa na imensidão desta viagem
Como pássaro de alegria!
Viva os movimentos do destino
Fonte de única harmonia
Voa por ser tudo liberdade!
Voa que o amor se cria...
Voa asas do mundo!
Seja eterna brevidade...
De retornar ao que já foi um dia,
Espírito em passagem...
Voa canção da alma!
Voa na imensidão das suas Gerais
Envolva a atmosfera da paixão
Em contornos de azul e paz.
Faça das asas a luz da emoção!
Faça assim sem mais...
Veja como a terra é pequena
e tudo o que se tem são detalhes
Voa na emoção das lágrimas
Neste céu estrela de miragens...
Voa por onde o tempo se perdeu
em caminhos da sua própria companhia...
Seja a liberdade de ser
Em sonhos de esperança...
Voa quase sem querer!
Quase sem lembrança!
Seja a distância do horizonte
Este que se vê em mil lençóis
Fonte de toda a fantasia...
Sentido de asas sem nós
Voe por ser paisagem
E parte dos dias...
Voa na imensidão desta viagem
Como pássaro de alegria!
Viva os movimentos do destino
Fonte de única harmonia
Voa por ser tudo liberdade!
Voa que o amor se cria...
Voa asas do mundo!
Seja eterna brevidade...
De retornar ao que já foi um dia,
Espírito em passagem...
segunda-feira, junho 02, 2014
Devagar e sempre - Pedro Melo
Visita o teu íntimo
conhece a ti mesmo
despertando o ser
sem precisar de paciência
observa o universo
no espaço dos seus sonhos
liberta o efeito
antes de contemplar a causa
presença que falta
é proteção que se tem
sem precisar de muito
pra encontrar um novo além
bem antes da visão
atrás da sua cabeça
é a morada do mundo
movimento de tudo
desde o nascimento
até o silêncio profundo
cortejando em seus ouvidos
com versos de criança
o limite da existência
onde essência é esperança
brincando com a miragem
antes que eu esqueça
que alívio não é motivo
para dor de cabeça
é devagar e sempre vivo
que se espera o que aconteça
soberano de passagem
caminhando com coragem
nessa maré de azar e sorte
quem partiu sem adeus...
foi de mãos dadas com os seus
sorrindo com a morte.
ouvindo: https://www.youtube.com/watch?v=Rv7na7lRfmA
quarta-feira, março 12, 2014
sexta-feira, março 07, 2014
(Artigo Jurídico - Pedro Melo)
Fazendo uma análise dos dispositivos constitucionais no capítulo
referente à educação, cultura e desporto cheguei a uma boa conclusão. Me
deparei com um artigo que a meu ver pode explicitar a real intenção do
legislador constituinte em relação à responsabilidade dos agentes
políticos no que tange ao direito de acesso à educação. Não se trata de
um entendimento utópico e sim de uma interpretação sistemática no que se
refere a possível atribuição de responsabilidade dos agentes políticos
quando houver déficit de vagas no sistema público de ensino pátrio.
Preconiza o artigo 206 I e IV da CF de 88, concomitantemente com o
artigo 208 I e II da mesma que o ensino deverá ser financiado
gratuitamente pelo estado, bem como haverá igualdade de condições e
progressiva universalização do ensino médio gratuito. No mesmo sentido
encontram-se os artigos 53 e 54 do ECA que asseguram direito a educação a
criança e ao adolescente visando o pleno desenvolvimento de sua
pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o
trabalho. Até ai nada de especial até mesmo por poderem estas serem
consideradas normas de eficácia limitada de conteúdo programático. No
entanto, ao ler os artigos 212§ 1 da Constituição num entendimento
concomitante do disposto no artigo 54 § 2 do ECA, percebi que pode haver
uma interpretação mais benéfica e favorável àqueles que da educação
necessitam e muitas vezes não a encontram.
Dessa forma, o artigo 212 da CF/88 regula como se dará a aplicação de alíquotas de transferência no âmbito da União e dos Estados respectivamente aos Estados e Municípios para subvenção da educação.
Finalmente no Artigo 212 § 1 da CF, esta, em sua redação original, assegura que : A parcela da arrecadação de impostos transferida pela União aos Estados, ao DF e aos Municipios, ou pelos Estados aos respectivos municípios, não é considerada, para efeito do cálculo previsto neste artigo, receita do governo que a transferir.
Ora, assim sendo, e fazendo-se uma interpretação do dispositivo, é natural que se chegue a conclusão de que a intenção maior do constituinte, ao que parece, foi a de que nada impeça que haja uma efetiva desconsideração da personalidade jurídica dos entes políticos para que os agente políticos possam ser condenados a arcar com o próprio patrimônio afim de assegurar o valor das matrículas em estabelecimento privados de ensino àqueles que não encontrarem vagas da rede pública, como vem reitedaramente ocorrendo no inicio dos anos letivos país adentro.
Ai fortalecendo o ensejo dado à interpretação dada ao dispositivo acima vem o artigo 54§ 2 do ECA que assegura que:
O não oferecimento do ensino obrigatório pelo poder público ou sua oferta irregular importa responsabilidade da autoridade competente.
Dessa forma, o artigo 212 da CF/88 regula como se dará a aplicação de alíquotas de transferência no âmbito da União e dos Estados respectivamente aos Estados e Municípios para subvenção da educação.
Finalmente no Artigo 212 § 1 da CF, esta, em sua redação original, assegura que : A parcela da arrecadação de impostos transferida pela União aos Estados, ao DF e aos Municipios, ou pelos Estados aos respectivos municípios, não é considerada, para efeito do cálculo previsto neste artigo, receita do governo que a transferir.
Ora, assim sendo, e fazendo-se uma interpretação do dispositivo, é natural que se chegue a conclusão de que a intenção maior do constituinte, ao que parece, foi a de que nada impeça que haja uma efetiva desconsideração da personalidade jurídica dos entes políticos para que os agente políticos possam ser condenados a arcar com o próprio patrimônio afim de assegurar o valor das matrículas em estabelecimento privados de ensino àqueles que não encontrarem vagas da rede pública, como vem reitedaramente ocorrendo no inicio dos anos letivos país adentro.
Ai fortalecendo o ensejo dado à interpretação dada ao dispositivo acima vem o artigo 54§ 2 do ECA que assegura que:
O não oferecimento do ensino obrigatório pelo poder público ou sua oferta irregular importa responsabilidade da autoridade competente.
quinta-feira, fevereiro 27, 2014
(Simples refém - Pedro Melo)
Eu não vou olhar nos teus olhos
não vou dizer o que eu tenho dito sempre
vou encolher a visão ao chegar da noite
cessar o movimento dos braços
enquanto me entrego às horas escuras
Não é por querer que farei coisa qualquer
a essência não costuma pedir licença
chega de repente, calada
no impulso de uma vida que aguarda
Escolher cansa a vista
desperdiça o enigma
e faz perder sempre
Nada deve ser dito a não ser o silêncio
nesse minuto só ouço o vento
e nada por mais incrível
me parece ser assim conveniente
nem mesmo uma página em branco
pronta para ser devorada
com unhas e dentes
O cansaço é a vontade perdida
e é tão bom que assim possa ser a vida
chato mesmo é chegar em algum lugar
só pra descobrir que a verdade não existe
O necessário nos faz ausentes
doentes de nós mesmos
cansa os pensamentos e invade os apelos
sem devolver a novidade do tempo perdido
Nesse segundo tudo parou
sou refém das lagartixas desavisadas
comendo mosquitos nas paredes nuas
enquanto a lua espera lá fora
O mundo parou e o tempo não está aqui
nem mesmo o sussurro dos ponteiros
poderiam fazer essa paz diminuir
Tudo é cego e ouço um zumbido
não é questão de abrigo
é o simples estar sem perceber
observação pode ser
mas pode também não ser.
não vou dizer o que eu tenho dito sempre
vou encolher a visão ao chegar da noite
cessar o movimento dos braços
enquanto me entrego às horas escuras
Não é por querer que farei coisa qualquer
a essência não costuma pedir licença
chega de repente, calada
no impulso de uma vida que aguarda
Escolher cansa a vista
desperdiça o enigma
e faz perder sempre
Nada deve ser dito a não ser o silêncio
nesse minuto só ouço o vento
e nada por mais incrível
me parece ser assim conveniente
nem mesmo uma página em branco
pronta para ser devorada
com unhas e dentes
O cansaço é a vontade perdida
e é tão bom que assim possa ser a vida
chato mesmo é chegar em algum lugar
só pra descobrir que a verdade não existe
O necessário nos faz ausentes
doentes de nós mesmos
cansa os pensamentos e invade os apelos
sem devolver a novidade do tempo perdido
Nesse segundo tudo parou
sou refém das lagartixas desavisadas
comendo mosquitos nas paredes nuas
enquanto a lua espera lá fora
O mundo parou e o tempo não está aqui
nem mesmo o sussurro dos ponteiros
poderiam fazer essa paz diminuir
Tudo é cego e ouço um zumbido
não é questão de abrigo
é o simples estar sem perceber
observação pode ser
mas pode também não ser.
quarta-feira, fevereiro 26, 2014
(Asas do eterno - Pedro Melo)
Bom é descobrir
maneira simples de seguir
enganando a vida a qualquer hora
Melhor ainda é sentir
quando se sabe partir
sem ter que ir embora
Nascer é ter o sonho nas mãos
fazer do vestígio criação
sendo parte do mistério
Viver é encontrar na emoção
asas além da condição
é ser filho do eterno.
maneira simples de seguir
enganando a vida a qualquer hora
Melhor ainda é sentir
quando se sabe partir
sem ter que ir embora
Nascer é ter o sonho nas mãos
fazer do vestígio criação
sendo parte do mistério
Viver é encontrar na emoção
asas além da condição
é ser filho do eterno.
terça-feira, fevereiro 18, 2014
Da Solidariedade - Pedro Melo
A solidariedade é extraordinária enquanto não pode ser medida. Não é ponderação de valores, não se limita a aspectos da importância e não se deve ater a fundamentos do considerável. Na solidariedade o justo não existe. Nela encontramos a dimensão da ausência na medida da liberdade criada pela falta da condição. A solidariedade só nasce da plenitude e, no entanto, não deve ser ser vista como tal. Justamente por ser a mais perfeita medida do fim em si mesmo. Em si mesma. Como fonte de encontro com o todo sem conceitos específicos, é a cura das necessidades através da desconexão do ser. Não é a justiça do homem e não pode ser considerada objeto de doação, sinônimo de consciência ou disposição do indivíduo. Isso é ego. Na solidariedade o possível não se descobre e o impossível se conquista. Apesar de diretamente beneficiá-lo, não é fonte deste plano e nem troca de observações. Nela nada se enxerga mas tudo se vê.
quinta-feira, outubro 24, 2013
quarta-feira, outubro 09, 2013
(Até que seja tarde demais - Pedro Melo)
Tenho você de novo ao meu lado
em um filme inventado do acaso
neste apelo da liberdade em desatino
desejando despertar nosso destino
Então pra que entender
se no olhar mora a intenção das miragens
e se nada é o que parece ser
em encontros do agora viramos eternidade
Dividindo sonhos a noite inteira
contando segredos por brincadeira
reféns de nós mesmos e do vasto desejo
resolvendo o amor entre cenas e beijos
Antes que seja tarde demais
até que seja tarde demais...
E se os motivos já não são condição
na virtude do engano somos emoção
dando abrigo aos novos planos
lembrando de histórias perdidas nos anos
Você me diz estar sozinha
eu te digo nem pensar
você quer provas sinceras
e eu te mostro devagar
Descobrindo entre lágrimas
toda a inocência das promessas
na versão das nossas histórias
entre dias de coincidências dispersas
(mas desta vez para vivermos sem pressa)
Antes que seja tarde demais
até que seja tarde demais…
E que seja assim por mais de um instante
e que seja sob a noite dos amantes
e que seja quando for pra ser
entre as noites de madrugada
e o sol que está para nascer.
*listening to: http://www.youtube.com/watch?v=CbWyIDPBRiI
em um filme inventado do acaso
neste apelo da liberdade em desatino
desejando despertar nosso destino
Então pra que entender
se no olhar mora a intenção das miragens
e se nada é o que parece ser
em encontros do agora viramos eternidade
Dividindo sonhos a noite inteira
contando segredos por brincadeira
reféns de nós mesmos e do vasto desejo
resolvendo o amor entre cenas e beijos
Antes que seja tarde demais
até que seja tarde demais...
E se os motivos já não são condição
na virtude do engano somos emoção
dando abrigo aos novos planos
lembrando de histórias perdidas nos anos
Você me diz estar sozinha
eu te digo nem pensar
você quer provas sinceras
e eu te mostro devagar
Descobrindo entre lágrimas
toda a inocência das promessas
na versão das nossas histórias
entre dias de coincidências dispersas
(mas desta vez para vivermos sem pressa)
Antes que seja tarde demais
até que seja tarde demais…
E que seja assim por mais de um instante
e que seja sob a noite dos amantes
e que seja quando for pra ser
entre as noites de madrugada
e o sol que está para nascer.
*listening to: http://www.youtube.com/watch?v=CbWyIDPBRiI
quarta-feira, agosto 21, 2013
(Lapsos do eterno - Pedro Melo)
Somos a explosão do tempo
sopros na queda livre do espaço
possuídos pela direção dos ventos
seduzidos pela respiração do vácuo
e pelo sentido inventado dos passos
Somos a peculiar existência que nos une
o reflexo da liberdade que nos separa
da vida, somos a sorte de uma morte diária
Somos as cinzas do passado
fantasmas com o dom da imagem
faíscas partidas em sombras dormentes
presentes de um futuro sempre reticente
Somos a espera
e a continuidade no escuro…
entre a pressa e o laço encontrado
na calma eterna de um sussurro…
Sem saber qual destino seremos
somos raízes sem o chão do caminho
flores de rosas sem o dom do espinho
anúncios imaturos do que há de ser
na forma sincera do que pra sempre será
Somos crias de lapsos temporários
de carona nos cenários do imaginário
somos pensamentos de nós mesmos
reféns de berço e crias do eterno
Somos a recuperação esperada da dor
a ferida anunciada dos que vivem de amor
a liberdade de ser a própria invenção
seja como vida, morte ou coração.
sopros na queda livre do espaço
possuídos pela direção dos ventos
seduzidos pela respiração do vácuo
e pelo sentido inventado dos passos
Somos a peculiar existência que nos une
o reflexo da liberdade que nos separa
da vida, somos a sorte de uma morte diária
Somos as cinzas do passado
fantasmas com o dom da imagem
faíscas partidas em sombras dormentes
presentes de um futuro sempre reticente
Somos a espera
e a continuidade no escuro…
entre a pressa e o laço encontrado
na calma eterna de um sussurro…
Sem saber qual destino seremos
somos raízes sem o chão do caminho
flores de rosas sem o dom do espinho
anúncios imaturos do que há de ser
na forma sincera do que pra sempre será
Somos crias de lapsos temporários
de carona nos cenários do imaginário
somos pensamentos de nós mesmos
reféns de berço e crias do eterno
Somos a recuperação esperada da dor
a ferida anunciada dos que vivem de amor
a liberdade de ser a própria invenção
seja como vida, morte ou coração.
terça-feira, julho 23, 2013
(Mesmo sem saber - Pedro Melo)
Levando o espaço no olhar
em qualquer canto vou estar
procurando o jeito cego de permanecer
desaparecendo como se deve ser
Calado na essência dos motivos
livre na ausência da intenção
sou um refém dos vestígios
apostando nos suicídios da emoção
Abandonando o pódio das verdades
vou escalando o universo do improvável
fingindo não saber que a vida é uma ironia
rotina repleta de observação vazia
sem vontade de me encontrar
ou fazendo questão de me perder
sigo neste caso com a contradição
perfeição na medida desconhecida do ser
distraído sem saber
qual será a diferença?
só vou procurar entender
se for pra esquecer
sem precisar de paciência
sonhando como a liberdade
vou me afastando e vivendo de saudades
sentindo prazer ao fazer tudo ao contrário
sem a falsa ilusão do cotidiano necessário.
em qualquer canto vou estar
procurando o jeito cego de permanecer
desaparecendo como se deve ser
Calado na essência dos motivos
livre na ausência da intenção
sou um refém dos vestígios
apostando nos suicídios da emoção
Abandonando o pódio das verdades
vou escalando o universo do improvável
fingindo não saber que a vida é uma ironia
rotina repleta de observação vazia
sem vontade de me encontrar
ou fazendo questão de me perder
sigo neste caso com a contradição
perfeição na medida desconhecida do ser
distraído sem saber
qual será a diferença?
só vou procurar entender
se for pra esquecer
sem precisar de paciência
sonhando como a liberdade
vou me afastando e vivendo de saudades
sentindo prazer ao fazer tudo ao contrário
sem a falsa ilusão do cotidiano necessário.
domingo, junho 30, 2013
Na estrada - Pedro Melo
Quinta marcha de passagem
sobram sete minutos para um novo dia
mas temos a eternidade em miragens
aconselhando os caminhos da harmonia
seja alto ou seja baixo
seja insana ou mesmo em vão
a individualidade da loucura
é fruto de um incansável coração
no fim, os vermes sempre comem a carne
mas não se preocupe, siga o vento
atravessando os caminhos da virada
na velocidade de um novo tempo
pegando de novo essa estrada
seguimos sem olhar pra trás
descobrindo no calor da madrugada
a versão de quem busca sempre mais
entre abismos revelando a emoção
fazendo das lágrimas, ritual e devoção
mais um gole no reflexo do ser
mais um passo em ecos do espaço
na novidade de quem sabe se perder
entre estrelas e o canto dos pássaros
mãos ao ar, cabeças rodando
visão ligada em mil toneladas
de alma rasgando a voz do espanto
livre como se deve ser
mais perto do que não se pode esperar
o segredo da entrega é não pedir perdão
pois o pecado ainda é a melhor solução
como beijos explodindo a alvorada
entre casos de amor, drama e diversão
esses são os segredos da palavra
libertando as asas nos sentidos da paixão
vidros quebrados, garrafas partidas
nossa verdade já serviu de recado
agora é o mundo caindo em nossos braços
entre os espaços dos nossos sonhos
e as formas tontas das nossas vidas.
(Inspirado no filme On the Road)
http://www.youtube.com/watch?v=uUzklNReJbs
sobram sete minutos para um novo dia
mas temos a eternidade em miragens
aconselhando os caminhos da harmonia
seja alto ou seja baixo
seja insana ou mesmo em vão
a individualidade da loucura
é fruto de um incansável coração
no fim, os vermes sempre comem a carne
mas não se preocupe, siga o vento
atravessando os caminhos da virada
na velocidade de um novo tempo
pegando de novo essa estrada
seguimos sem olhar pra trás
descobrindo no calor da madrugada
a versão de quem busca sempre mais
entre abismos revelando a emoção
fazendo das lágrimas, ritual e devoção
mais um gole no reflexo do ser
mais um passo em ecos do espaço
na novidade de quem sabe se perder
entre estrelas e o canto dos pássaros
mãos ao ar, cabeças rodando
visão ligada em mil toneladas
de alma rasgando a voz do espanto
livre como se deve ser
mais perto do que não se pode esperar
o segredo da entrega é não pedir perdão
pois o pecado ainda é a melhor solução
como beijos explodindo a alvorada
entre casos de amor, drama e diversão
esses são os segredos da palavra
libertando as asas nos sentidos da paixão
vidros quebrados, garrafas partidas
nossa verdade já serviu de recado
agora é o mundo caindo em nossos braços
entre os espaços dos nossos sonhos
e as formas tontas das nossas vidas.
(Inspirado no filme On the Road)
http://www.youtube.com/watch?v=uUzklNReJbs
sábado, junho 29, 2013
Tá faltando amor - Pedro Melo
Tá faltando amor
tá faltando inspiração
tá faltando gesto de amizade
provas reais de liberdade
e mais um pouco de atenção
tá sobrando correria
e também cansaço e solidão
e o que fica é essa saudade
pedindo esmola por coragem
de uma nova reação
pois o tempo está indo embora
em casos cotidianos do agora
neste mundo cego de tanto ver
a humanidade perdida sem saber
máquinas ligadas
o sistema falido
e a identidade escrava
à procura de abrigo
descobrimos quase enganados
mentiras atrasando a geração
em dias sem futuro nem passado
ameaçando os sonhos da nação
corações parados
vaidade agora faz sentido
e a esperança virou refém
de vagos motivos
nosso destino foi vendido
mais barato do que pão
e as nossas vidas traídas
com migalhas de ilusão
e ainda estou aqui sozinho
traduzindo a novidade
sem prova de carinho
ou um gesto de amizade
mas tudo bem
vou acender um cigarro
só preciso de um trago
e mais um pouco de atenção.
Letra sendo musicada.
tá faltando inspiração
tá faltando gesto de amizade
provas reais de liberdade
e mais um pouco de atenção
tá sobrando correria
e também cansaço e solidão
e o que fica é essa saudade
pedindo esmola por coragem
de uma nova reação
pois o tempo está indo embora
em casos cotidianos do agora
neste mundo cego de tanto ver
a humanidade perdida sem saber
máquinas ligadas
o sistema falido
e a identidade escrava
à procura de abrigo
descobrimos quase enganados
mentiras atrasando a geração
em dias sem futuro nem passado
ameaçando os sonhos da nação
corações parados
vaidade agora faz sentido
e a esperança virou refém
de vagos motivos
nosso destino foi vendido
mais barato do que pão
e as nossas vidas traídas
com migalhas de ilusão
e ainda estou aqui sozinho
traduzindo a novidade
sem prova de carinho
ou um gesto de amizade
mas tudo bem
vou acender um cigarro
só preciso de um trago
e mais um pouco de atenção.
Letra sendo musicada.
sábado, junho 22, 2013
(Mais do que foi será - Pedro Melo)
E eu que lutei sem saber
descobri quase sem querer
já não ser possível
reinventar um jeito novo
de continuar
na órbita do seu ouvido
falando sobre a falta de abrigo
dessa saudade que chegou
e se foi sem perceber
toda a inocência do destino
a emoção virou motivo
do convívio que passou
eu que pensei ser brincadeira
ficar contigo a tarde inteira
sem precisar de um recomeço
me perdi de novo assim
buscando em um novo fim
a paz que eu mereço
e claro que se um dia foi feliz
no final seria triste
pois só a beleza das escolhas
desperta a paixão pro que existe
mesmo que ainda fique no ar
agora essa vontade de paz
querendo de volta a liberdade
de pelo menos um pouco mais.
Letra sendo musicada.
descobri quase sem querer
já não ser possível
reinventar um jeito novo
de continuar
na órbita do seu ouvido
falando sobre a falta de abrigo
dessa saudade que chegou
e se foi sem perceber
toda a inocência do destino
a emoção virou motivo
do convívio que passou
eu que pensei ser brincadeira
ficar contigo a tarde inteira
sem precisar de um recomeço
me perdi de novo assim
buscando em um novo fim
a paz que eu mereço
e claro que se um dia foi feliz
no final seria triste
pois só a beleza das escolhas
desperta a paixão pro que existe
mesmo que ainda fique no ar
agora essa vontade de paz
querendo de volta a liberdade
de pelo menos um pouco mais.
Letra sendo musicada.
segunda-feira, junho 17, 2013
quinta-feira, junho 06, 2013
(Asas de luz - Pedro Melo)
Hoje eu vi as asas de um anjo
refletidas na parede do meu quarto
eram asas de luz às sete horas da manhã
e estavam mais perto do que jamais imaginei
porque as vezes é preciso mudar as roupas
as vezes é preciso trocar de olhos
para enxergar a nova liberdade
e saber que o tempo é precioso
por ser a vida feita de passagens
pois eles estão sempre por perto
mas sinta com calma
pois só o silêncio pode lembrar
da vida como sendo certa
e da morte como fonte aberta da alma
eu sei, as suas asas viverão para sempre
e se foi preciso acreditar pra descobrir
agora sei que um dia todos estiveram aqui
e eu não esquecerei da sua mensagem…
a levarei pacífica no coração desta viagem
como quem guarda os sonhos do dia
na simplicidade de uma velha sintonia
e se fomos feitos uns pros outros
devemos respeitar nossos caminhos
na renovação de um mesmo fim
pelo amor que se entrega sozinho.
sexta-feira, maio 31, 2013
(Ecos do além - Pedro Melo)
Acendam-se as velas!
assim que despertou ao acaso
contraiu os arrepios...
se jogou de volta ao buraco
se perdeu nos vácuos do caminho!
sufocando o prisma: quedou a cabeça...
vendo de perto o enigma
estes são sentidos diluídos em saliva
diria ela: estes são os ecos da verdade...
afastando o amanhecer
somente as mãos foram as vítimas descobertas
quebrando os enfeites acima das peças
penduradas como lágrimas centenárias
na percepção torturada pela morte diária
tudo em vão, todos os passos e o falso sermão
lá fora os sons quebram os sinais
e os cortes agudos atravessam o caos
na dispersão ferida por sentidos banais!
se pelo menos você soubesse
andar por entre os caminhos
empesteando o ar sem odor de vinho
sobre os impulsos emprestados da queda
não se pede e nem se quer nada em troca;
por essa corrente fria que engasga o coração
não se permite a abertura das portas
desaparecendo com os vestígios da versão
tudo vai se diluindo no reflexo dos espaços
imaginaçao amputada pela corrossão dos passos
mais uma vez e de uma vez por todas
enterrem pra sempre as cicatrizes!
falsas miragens da incógnita dor,
semblantes sujos do amor e suas raízes...
sem memória, sem tradição com o vínculo
tudo o que foi no tempo está perdido
esconderam-se os propósitos
sem a colheita certa dos impulsos
a velocidade corrompida da história
enterra agora a simplicidade da glória
não restou sequer a farsa de um arranhão;
a sobra é o mapa rasgado
na miragem afastada da intenção.
listening: http://www.youtube.com/watch?v=Yh0stkLanx4
terça-feira, maio 21, 2013
(Sinais do tempo - Pedro Melo)
Vou seguindo esta estrada,
deixando livres as horas sonhadas
sem escolhas ou vagas promessas
pactuadas nos intervalos da pressa...
pois esta vida é uma grande despedida
e se por um lado nos encontramos
entre abraços e palavras da vida,
noutro somos ilhas em busca de saída...
reflexos da distância destes mares
mergulhos de corpos estrelares
esperança de eterna partida...
e se por acaso...
forem apenas lágrimas do tempo,
te encontro em horas de pensamento
mais perto do que podemos ser...
pois o agora se vai depressa demais
entregue aos rastros de misteriosos sinais,
de almas que renascem ao se perder.
listening em movimento no por do sol do cerrado: http://www.youtube.com/watch?v=lAwYodrBr2Q
sábado, abril 20, 2013
(Só por Diversão - P.M)
Tá difícil a liberdade hoje em dia
todo mundo agora tem a sua mania
como o caos veloz do desencontro
na tristeza insana desse mundo santo
Seguindo a risca como não se deve ser
a esperança hoje em dia é demodê
tão sem graça quanto um corte sem dor
na solidão dos que não morrem de amor
Chega mais perto,
vem permitir a liberdade...
fazer das tripas coração
como quem vive de saudades
Esqueça os problemas
como quem não quer nada
além de incendiar a reação
no calor da madrugada
A inocência do prazer agora é vício
calando as bocas sem o dom do milagre
desperdiçando o desperdício
sem tesão, paixão ou arte
Sonhar só não tá com nada
onde foi parar a emoção da madrugada?
hoje em dia todo mundo dorme cedo...
e a loucura já está cheia de medo
Vamos renovar a diversão
sacanear o jogo certo
fazer das tripas coração
como quem não quer nada
mas está sempre por perto.
*Letra sendo musica.
sábado, abril 06, 2013
(Nuances - P.M)
Não me importa o método, a forma e nem o instante em que tudo se perde. O melhor da existência se revela enquanto somos a expressão da unidade, perdidos na condição do todo, sempre mutável e esquecida no infinito. A liberdade não se cria em hipóteses, oportunidades ou peças de quebra cabeça; mas sim em vestígios que habitam as moradas distantes da espera e da perfeição. O caminho só pode ser ideal quando nele não buscamos o ideal ou depositamos desejos que já foram inconscientemente revelados. A perfeição só pode nascer nas asas da liberdade. Da estrela do caos. Da emoção quase vencida pelos caminhos ocultos da esperança. A perfeição enquanto verdade não é seguidora, ela é o próprio ser no segredo do que ainda não foi revelado. Porque se a verdade é nossa, o segredo é do todo e a existência se cria na dimensão do impróvavel. Nas horas contidas pelo que não passou. E a perfeição só se transforma em vida quando aprendemos a apreciar o silêncio do ser, as nuances do tempo e as jogadas da eternidade.
sexta-feira, abril 05, 2013
quarta-feira, abril 03, 2013
(Amnésia - P.M)
Quanto mais acordo, mais sonho vejo.
Quanto menos durmo, mais sonho sinto.
Quanto mais sinto, mais insônia tenho.
Quanto mais insônia, mais sonho.
Quanto ao sonho, desperto.
Ao dormir, liberto.
Quando liberto, certo.
Quando desperto, deserto.
Quanto mais perto, incerto.
desespeiro
eco inteiro
verdadeiro.
Dormir é amanhecer pra dentro.
A vida é como um sonho; é o acordar que nos mata.
sexta-feira, março 29, 2013
(Caminhos ao léu - P.M)
O espaço é um traço
no simples compasso
da existência tardia...
Condição que disfarço
do pesado cansaço
dessas vidas frias...
O eterno é um sonho
paixão que componho
mais leve que o céu...
Em encontros risonhos
no presente estranho
dos caminhos ao léu.
no simples compasso
da existência tardia...
Condição que disfarço
do pesado cansaço
dessas vidas frias...
O eterno é um sonho
paixão que componho
mais leve que o céu...
Em encontros risonhos
no presente estranho
dos caminhos ao léu.
sexta-feira, março 15, 2013
segunda-feira, março 11, 2013
(Sem Pressa - P.M)
Eu sei que hoje a noite será de paz
o silêncio das horas e nada demais
só seus olhos revelando o caminho
e o som da chuva lá fora sozinho
Eu quero te ver de novo assim
mais perto de nós, mais viva em mim
e vamos curtir esse momento de paz
na liberdade do que dura sempre mais
Eu sei, o que é bom vale a pena
e nada está perdido
então não se vá de repente
pois só o amor leva a gente
a entender os motivos
Não se entregue agora
pois vai ficar tudo bem
essa vida é confusa
mas é bonita também (2x)
sorriso sincero, a tempestade se foi
hoje é o dia das horas perfeitas
então deixa o céu se abrir
e o tempo passar em frases feitas
Mas não se deixe levar
pois vai ficar tudo bem
essa vida é confusa
mas é bonita também (2x)
*Letra
o silêncio das horas e nada demais
só seus olhos revelando o caminho
e o som da chuva lá fora sozinho
Eu quero te ver de novo assim
mais perto de nós, mais viva em mim
e vamos curtir esse momento de paz
na liberdade do que dura sempre mais
Eu sei, o que é bom vale a pena
e nada está perdido
então não se vá de repente
pois só o amor leva a gente
a entender os motivos
Não se entregue agora
pois vai ficar tudo bem
essa vida é confusa
mas é bonita também (2x)
sorriso sincero, a tempestade se foi
hoje é o dia das horas perfeitas
então deixa o céu se abrir
e o tempo passar em frases feitas
Mas não se deixe levar
pois vai ficar tudo bem
essa vida é confusa
mas é bonita também (2x)
*Letra
sábado, março 02, 2013
(Quase sempre de novo - P.M)
Outra vez aconteceu
a manhã virou mistério
o dia amanheceu um caso sério
mas tudo na vida volta, tudo na vida vai
e acho que é preciso...
de somente um pouco mais
Quando o querer não faz sentido
e a importância é demodê
quando o ser não tem motivos
e não existe um porquê
o tempo se faz de novo presente
levando a vida em casos da gente
Então não vem me dizer
que nunca se sentiu meio down
pois agora eu sei que somos assim
perpetuando promessas
do início ao fim
Mas hoje não (2x)
Hoje eu vou só descansar
sem me importar em saber
vou escutar a chuva lá fora
sem tentar entender
esse gosto de prazer
em dias de tristeza
E se de novo acontecer
o amanhã virar mistério
e o dia amanhecer um caso sério,
lembre-se de que tudo na vida volta,
tudo na vida vai...
e pra isso só é preciso
sempre um pouco mais.
Mas hoje não (2x)
*Letra
a manhã virou mistério
o dia amanheceu um caso sério
mas tudo na vida volta, tudo na vida vai
e acho que é preciso...
de somente um pouco mais
Quando o querer não faz sentido
e a importância é demodê
quando o ser não tem motivos
e não existe um porquê
o tempo se faz de novo presente
levando a vida em casos da gente
Então não vem me dizer
que nunca se sentiu meio down
pois agora eu sei que somos assim
perpetuando promessas
do início ao fim
Mas hoje não (2x)
Hoje eu vou só descansar
sem me importar em saber
vou escutar a chuva lá fora
sem tentar entender
esse gosto de prazer
em dias de tristeza
E se de novo acontecer
o amanhã virar mistério
e o dia amanhecer um caso sério,
lembre-se de que tudo na vida volta,
tudo na vida vai...
e pra isso só é preciso
sempre um pouco mais.
Mas hoje não (2x)
*Letra
quinta-feira, fevereiro 21, 2013
(Propósitos anônimos - P.M)
Teias de cicatrizes disfarçam a luta armada
costumes e risadas contam uma velha piada
enquanto o comodismo ataca a alma do ser
na pretensão dos que só enxergam o próprio ver
buscando no prazer uma maneira de esquecer
olhares fixos que já não prestam atenção...
Costas curvadas, mentes paradas e formas de ilusão
são reação coletiva de quem serve sem saber
qual o sentido da existência ou o segredo do porquê.
Qual seria a maneira viva pra se morrer
afastando a liberdade egoísta de quem não se doa
mas é mestre em se doer?
Crianças choram querendo andar na contra mão
mal sabem escolher mas se defendem como cão
invadindo terreno alheio na movediça do receio
sem se envolver com o lado certo da missão.
Grita, chora, opina e baba
cospe, fede, fala e caga...
mas não vê nessa passagem
caminho livre de eternidade
para a força viva da paixão.
ouvindo: http://www.youtube.com/watch?v=alsUu-MGE9g
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